Florestar & Cia. e Viva Rio mapeiam áreas de riscos em bairros friburguenses

quinta-feira, 28 de julho de 2011
por Jornal A Voz da Serra
Florestar & Cia. e Viva Rio mapeiam áreas de riscos em bairros friburguenses
Florestar & Cia. e Viva Rio mapeiam áreas de riscos em bairros friburguenses

O projeto Florestar e Cia. desenvolve importante atividade de formação de capacitação dos agentes comunitários e informação continuada em percepção de riscos em meio ambiente junto às comunidades de Três Irmãos, Floresta e Alto do Floresta. A iniciativa do projeto é do Viva Rio.

Sob a coordenação de Luiz Latour (do Florestar e Cia.) e de Juliana Dantas (Viva Rio), o projeto visa dotar agentes comunitários de conhecimentos e visão crítica construtiva e preventiva. Inicialmente as pautas são discutidas em sala de aula onde os agentes são incentivados a detectarem as principais ações relacionadas ao meio ambiente. Depois todos vão a campo para registrarem as demandas observadas em sala de aula. Confirmadas essas demandas, o Viva Rio preenche um formulário que posteriormente será enviado as órgãos competentes, a fim de regularizar a demanda detectada pelos agentes comunitários.

Segundo Latour, as ações realizadas pelo Florestar e Cia. e Viva Rio visam sobretudo amenizar possíveis futuros índices fatais em decorrência das próximas chuvas. O coordenador explica ainda que o projeto mantém um biólogo nessas comunidades e que uma de suas tarefas, além da educação ambiental sistêmica, é montar um relatório detalhado sobre todas as necessidades ambientais e sociais existentes.

Logo no início do projeto os coordenadores perceberam um grave problema na localidade de Alto do Jacatá — um topo de morro que antes das chuvas de janeiro era fortemente ocupado por construções residenciais. Segundo Latour, essa área deveria ser reflorestada, pois assim evitaria novos deslizamentos de terra, uma vez que com uma cobertura verde, o poder de absorção de água é maior.

Outra necessidade percebida pelos coordenadores é a iminente falta de galerias pluviais interligadas e de grande porte. Como a concentração de residências é muito grande, é evidente a importância dessas galerias, pois evitariam o acumulo de água da chuva descendo pelas ruas durante tempestades. Latour explicou também que essa atividade desenvolvida pelo projeto conta com a cooperação técnica do escritório regional do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) em Nova Friburgo.

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