A CHEGADA do inverno, nesta terça-feira, deve trazer dias frios e com poucas chuvas, ocorrências de neblina e nevoeiro e baixa umidade relativa do ar para quem vive na Região Sudeste, e de resto em quase todo o país. A preocupação está no ar, visto que as queimadas serão os próximos desafios do friburguense.
ANUALMENTE o Corpo de Bombeiros distribui folhetos explicativos prevenindo o fogo em vegetação. Nada mais natural para quem está acostumado a enfrentar a queimada na Mata Atlântica do município, espalhada por mil quilômetros quadrados, e que todos os anos dizima a vida vegetal no solo friburguense.
A PREOCUPAÇÃO dos bombeiros se justifica tendo em vista a grande quantidade de queimadas que são detectadas no Estado do Rio agravadas pela costumeira seca nesta época do ano. Prevenir, então, é o lema neste fim de inverno e chegada da primavera. Todos podem fazer a sua parte, tanto os cidadãos quanto as autoridades, num trabalho de vigília permanente.
A ESTIAGEM nesta época do ano, se de um lado torna a temporada mais atrativa, a transforma num período de perigo para as nossas matas. Sem água, o fogo se torna um inimigo natural, como ocorre anualmente, trazendo preocupação e aumentando os níveis de alerta contra as queimadas.
EM MUITAS de suas edições, A VOZ DA SERRA noticiou os focos de incêndio e para não repetirmos os episódios do passado, é hora de ficarmos atentos, procurando as formas de minimizar tais ocorrências. Sem a conscientização da população, os riscos aumentam ainda mais. Uma pequena brasa de cigarro jogada ao acaso na mata, por exemplo, pode se transformar em tragédia de graves proporções.
AS QUEIMADAS oferecem um perigo físico de graves proporções. O descuido, o vandalismo e a irresponsabilidade de alguns agricultores ajudam a causar danos que não podem ser corrigidos pelos bombeiros nem pela Defesa Civil, acontecendo muitas vezes em locais de difícil acesso e, consequentemente, sem condições de controle e combate ao fogo. Este triste espetáculo não pode ser repetido novamente este ano.
JÁ FICOU provada a impossibilidade de se combater os focos de incêndio em toda a extensão do município com sua cadeia de montanhas muitas vezes inatingíveis. Qualquer tentativa é dispendiosa e requer equipamentos de combate ao fogo nem sempre disponíveis. Cabe então à comunidade fazer a sua parte, agindo preventivamente.
Deixe o seu comentário