A NOTA publicada em nossa edição de ontem, acerca do drama sofrido por passageiros que aguardam os ônibus em condições inadequadas, como o ponto da Avenida Euterpe Friburguense nas proximidades da fábrica Haga, é mais um brado deste jornal sobre a estrutura dos pontos de ônibus espalhados pela cidade. Insuficientes até a tragédia de janeiro, eles agora se mostram completamente despreparados para oferecer conforto.
BASTA chover para saber o que acontece com milhares de usuários. Não cabem todos os passageiros nos modestos abrigos, que existem desde o governo do ex-prefeito Paulo Azevedo, e que ao longo dos anos só fizeram deteriorar. A proteção é pequena para o avanço urbano de Nova Friburgo, o aumento de linhas de ônibus e a mobilização de sua população por novos bairros. Adicione-se ainda os que utilizam os terminais para viagens interestaduais. É pouco abrigo para muita gente.
MUITOS são os exemplos que mostram o vai e vem da população. Trabalhadores, estudantes, idosos, todos enfim dependem do transporte coletivo e todo o seu aparato. Os abrigos para passageiros, assim como as calçadas em seu entorno, fazem parte do conforto do sistema de transporte público. O friburguense não pode ficar na chuva quanto a esta questão.
O GOVERNO municipal, com o objetivo de tornar a cidade mais agradável para friburguenses e turistas após a chuvarada, vem realizando a restauração de diversos locais, numa demonstração de zelo pelo patrimônio e resgate da tradição que fez, um dia, Nova Friburgo a “cidade das hortênsias”.
ESPERA-SE que, com a mesma dedicação, o governo cuide também dos abrigos para passageiros como um importante acessório na vida dos friburguenses e objeto de uso comum, principalmente em períodos de chuva, vale dizer frequentemente.
O friburguense não pode ficar na chuva quanto a esta questão. A reconstrução deve começar pelas pequenas coisas que, infelizmente, ainda não vimos acontecer.
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