COMEÇOU ontem a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. O trabalho se estenderá até 13 de maio nos 65 mil postos de saúde espalhados pelo país e pretende imunizar 24 milhões de pessoas — 80% da população-alvo. Além de idosos, deverão ser imunizadas crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes e profissionais da saúde. Mais uma vez o idoso é lembrado.
ASSIM como a vacinação obrigatória do governo federal que ajuda a combater a gripe nesta época do ano, outras atividades fazem parte da agenda do idoso, e mostram como é importante a atuação do poder público para suprir as grandes carências da população idosa. Assim como em todo o país o atendimento ao idoso fica aquém das reais necessidades. O idoso é um problema de promoção social do Estado, porém, poucos se dão conta dessa incumbência.
HOJE A expectativa de vida do brasileiro está em torno de 68 anos, e deverá chegar a 73 anos durante este século. Segundo o IBGE nosso país deverá ter a sexta população mais idosa do planeta no ano 2025, com 34 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o que representará 14% de nossa população.
O PROBLEMA do idoso em todo o país, inclusive em Nova Friburgo, está na melhor adequação da infraestrutura pública para atender este contingente. Políticas de inserção devem ser implantadas para que o idoso não se transforme em grupo marginalizado, sem a proteção do Estado. Centros de convivência devem ser implantados para este núcleo da população que chega hoje no município, segundo o IBGE, a quase 20 mil pessoas, ou cerca de 10% de nossa população.
A PREEFEITURA tem se preocupado em oferecer novos espaços de lazer à cidade, beneficiando inclusive os idosos. A remodelação de praças e o estímulo à convivência são fatores importantes que precisam continuar através de outras práticas, inserindo a “terceira idade” na vida ativa da cidade. Através de políticas públicas, será possível proteger mais os idosos e, consequentemente, aprimorar as soluções para uma situação que tende a ser agravada com o decorrer dos anos.
O FUTURO não será melhor para a terceira idade se não houver políticas de valorização e atenção especial por parte do Estado. O município marcou um ponto positivo com a manutenção do Centro de Convivência da Feliz Idade implantado no governo anterior, mas é preciso mais. Um esforço extra deverá ser empreendido pela administração, ampliando as áreas de serviços públicos como a saúde e a promoção social, e na inclusão do idoso em projetos de cidadania. É o mínimo que se pode fazer.
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