É BOM lembrar a chegada do Dia Mundial da Terra, na próxima sexta feira — uma data de manifestações, debates e ações, como tradicionalmente fazem os ambientalistas friburguenses, e que se torna mais especial ainda neste trágico ano.
O Dia Mundial da Terra se apresenta como um marco para os que vivenciaram uma manifestação climática extrema, como a chuva de 12 de janeiro, e um ponto de reflexão de toda a sociedade para a fragilidade do planeta.
A DATA poderia estar incluída no calendário de eventos de Nova Friburgo, como forma de dizer que estamos vivos — e que precisamos repensar nossos destinos. Vivemos ainda tempos de intensa preocupação com o futuro de Nova Friburgo frente a sua reconstrução, e o planeta, de forma geral, tenta estancar a mudança climática.
EMBORA duramente atingida em seu meio ambiente urbano e rural, Nova Friburgo é conhecida por muitos brasileiros por sua tradição, seus rios, montanhas e o clima; o que traz retorno ao movimentar a indústria turística da cidade. Contudo, a tragédia abalou nossa imagem e é preciso reverter isto, pois o setor não foi atingido e continua a oferecer as tradicionais opções para os visitantes. A terra permanece viva no município através de sua Mata Atlântica.
EXISTEM muitos exemplos que apontam as dificuldades de se promover o desenvolvimento de Nova Friburgo conjugando os interesses do governo com todos os setores da sociedade. Mas também existe consenso para a necessidade de se impedir o avanço de práticas irregulares que motivaram tantas mortes e perdas materiais em janeiro, preservando a qualidade de vida da população e da natureza.
CUIDAR da Terra, zelando para que os ambientes naturais possam ser fonte de saúde, de emprego e de qualidade de vida são questões que devem ser praticadas sempre, ainda mais após a tragédia ambiental. O crescimento econômico do município, doravante, está intrinsecamente ligado à natureza e o seu uso, se feito de forma planejada, garantirá o nosso futuro e a nossa reconstrução.
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