Eloir Perdigão
Linéa Schneider cuidava da musicoterapia; Flávia Polo Louredo, Cristina Pinheiro Rodrigues e Cláudia Saraiva dos Santos da psicologia, Patrícia Altomare e Joice Lacerda da fonoaudiologia; Alex Wilson Faria Vieira da pedagogia e Aglaya Vieira Levy da fisioterapia. Com estes profissionais, entre outros de apoio, a Associação Friburguense de Pais e Amigos do Educando (Afape) iniciou suas atividades segunda-feira, 14, na quadra da escola de samba Imperatriz de Olaria (Rua Manoel Lourenço Sobrinho 48, Olaria), cedida através de comodato por três meses. Isto porque, sua sede (na Avenida José Pires Barroso 1001, Via Expressa, Olaria) está interditada pela Defesa Civil, em função de desbarrancamento da margem esquerda do Rio Cônego, que comprometeu a estrutura.
Ainda na segunda-feira, membros da equipe da Afape carregavam utensílios e equipamentos para a quadra da Imperatriz. O contrato prevê a cessão apenas do salão da quadra, da cozinha e banheiros. Em função disso todos os atendimentos estão sendo prestados num mesmo espaço, embora grande. A Afape não poderá usar os camarotes (na parte alta de cada lado da quadra), quatro salas e o palco. Além disso, toda segunda e sexta-feira profissionais da Afape têm que liberar a quadra para atividades da Imperatriz.
O presidente da Afape, Jorge Wilson Soares Vieira, reconhece a precariedade do atendimento aos clientes-alunos na quadra da Imperatriz, mas pondera que a entidade não pode parar suas atividades, sob pena de perder os convênios. Nem mesmo equipamentos mais simples estão sendo usados na quadra da Imperatriz.
Jorge Wilson espera que, nos três meses do comodato, tenha uma solução para a situação vivida atualmente pela Afape. Na segunda-feira, juntamente com a equipe de A VOZ DA SERRA, o presidente recebeu uma equipe da TV Record, de São Paulo. A emissora está disponível para ajudar a entidade, ou na recuperação da atual sede ou, caso isto não seja possível, na construção de uma sede nova, em outro lugar. Se a segunda hipótese prevalecer, o prefeito Dermeval Neto já estaria propenso a desapropriar uma área para esta finalidade. Porém, Jorge Wilson frisa que um grupo de suíços não abre mão de participar da reestruturação da Afape, já que a atual sede só se tornou possível graças à ajuda recebida deste grupo. Além dos suíços, outros parceiros poderão participar.
O presidente da Afape não opina se prefere a recuperação da atual sede ou um novo prédio para a entidade. Ele comenta que a atual sede já está devidamente aparelhada para o atendimento dos clientes-alunos, embora já não seja mais suficiente para toda a demanda. Em caso de ser mais viável a construção de uma nova sede, esta já seria estruturada para atender mais alunos. Qualquer que seja a decisão, a visita da equipe da TV Record deixou Jorge Wilson entusiasmado, por vislumbrar uma luz no fim do túnel.
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