Campanha do Frizão
anima os torcedores
Os jogadores do Friburguense entraram de folga e só retornam ao trabalho na segunda-feira, 7, quando começa a preparação para o jogo com o Rio Branco, dia 21, no Estádio Eduardo Guinle. Até agora a campanha do tricolor é excelente, com praticamente cem por cento de aproveitamento, não fosse o empate com o Quissamã dentro de casa. Mas, mesmo assim, o Frizão caminha a passos largos para a classificação à elite do futebol carioca em 2012. Uma campanha digna de todos os aplausos.
O time somou seis jogos, com 13 pontos ganhos, dos 18 disputados, dois perdidos, cinco vitórias, um empate, nenhuma derrota, 16 gols pró, um contra, saldo de 15 gols.
Evidentemente que o mérito desta campanha inicial é dos jogadores, que estão se empenhando, como afirmou Ziquinha. “Se Deus quiser vamos nos classificar e dar um presente à cidade de Nova Friburgo no final do campeonato”. Mas, ao lado de fora, há um treinador competente, trabalhador, pois Edson Souza em pouco tempo de trabalho já cativou torcida e imprensa. Com seu jeito simples de falar e a maneira como realiza o trabalho, Edson consegue implantar a cada dia seu projeto.
Nos bastidores há uma diretoria liderada pelo gerente de futebol, José Eduardo Siqueira, que mais do que nunca faz o possível e impossível para que tudo dê certo. “Temos uma responsabilidade maior este ano, que é voltar à primeira divisão. A queda, ano passado, é página virada. Tudo aqui é como uma engrenagem, o empenho dos jogadores, a competência do técnico, a diretoria fazendo a parte dela e a torcida apoiando o time na arquibancada - isso vai, com certeza, nos levar de volta à primeira divisão do ano que vem”, diz Siqueirinha.
Esse bom clima proporcionou um novo momento no Estádio Eduardo Guinle e os torcedores, que até ano passado iam aos jogos e muitas vezes torciam contra, agora aplaudem, até de pé, incentivando, apoiando jogadores, fazendo barulho na arquibancada como uma família unida em torno de um só objetivo.
FutRio ajudou na reconstrução da cidade
Durante a tragédia em Nova Friburgo, o Ginásio Helena Deccache e o Estádio Eduardo Guinle serviram de ponto base para várias operações de emergência. O ginásio, além de servir como abrigo, foi ponto de arrecadação de donativos. O campo de futebol foi o local usado por helicópteros para pouso e decolagem. Naquele momento, todas as atenções foram voltadas somente para a tragédia. E a ajuda chegou de todos os lugares, até da imprensa esportiva carioca, que se movimentou para, além do noticiário local, enviar ajuda, sensibilizada com a dor friburguense.
Uma dessas colaborações chegou através do site FutRio que, além de várias matérias, organizou campanha de arrecadação no Rio de Janeiro, enviando os donativos ao ginásio do clube. A primeira matéria publicada na imprensa esportiva no Rio de Janeiro, no dia 13, foi intitulada “Friburguense recolhe donativos para vítimas da enchente em Nova Friburgo, que está praticamente destruída e já há quase 200 mortos”. Na matéria, o site especializado em futebol relatou tudo o que estava acontecendo, inclusive com fotos.
As duas realidades da
segunda divisão carioca
A série B do Campeonato Estadual está marcada por dois aspectos: times tradicionais com chances reais de subir e times que não emplacam e entraram apenas para fazer número; na opinião do torcedor, “saco de pancada”. Como a competição é muito longa (só termina em julho), tudo pode acontecer, as coisas podem mudar.
Se a competição terminasse hoje, Mesquita, Aperibeense e CFZ estariam disputando o rebaixamento à terceira divisão. Correndo por fora nessa luta, também estariam Portuguesa, Artsul, Estácio e Quissamã. Isso significa dizer que estas equipes não têm tradição, entraram apenas para fazer número. O torneio está na sexta rodada e os últimos colocados são, no caso: 6 pts, Estácio; 3 pts, Mesquita, Aperibeense, pela chave A; 4 pts, Portuguesa e Cardoso Moreira; 3 pts, CFZ do Rio pela chave B, que não evoluíram. O Aperibeense é o pior time do campeonato, até agora somou apenas três pontos, resultado da vitória contra o Mesquita (3 x 1), dia 23 de fevereiro, em Aperibé. Fora isso, foram cinco derrotas, inclusive com quatro goleadas - 0 x 3 para o Serra Macaense; 1 x 6 São João da Barra, 0 x 4 Bonsucesso, e 0 x 8 Barra Mansa. Aliás, o time de Aperibé é uma equipe sem estrutura e que ninguém sabe até hoje como está no torneio, já que a federação exige muito de outras equipes, como o nosso Frizão, e faz vista grossa com outras. O Sampaio Corrêa joga num estádio em construção dentro de um sítio, com ferragens aparecendo.
Já na parte de cima da tabela, nenhuma novidade: Sendas, Bonsucesso, Friburguense e Tigres são as equipes mais regulares, têm todas as condições de subir, estrutura boa e trabalho sério. O Friburguense esteve 12 anos na primeirona; o Bonsucesso, num passado distante, chegou a jogar no Maracanã com os quatro grandes do Rio; o Tigres fez duas boas campanhas na elite e ano passado caiu, e o Sendas tem um belíssimo estádio e elenco razoável. Até agora é o melhor time do torneio, com 16 pontos, mas ainda tem parte do 1° turno, o segundo inteiro e a segunda e terceira fases do campeonato.
Não será surpresa se estes times subirem, pois os quatro estão fazendo campanha de impressionar seus torcedores, justamente pelo trabalho implantado, de começar com treinamento full time, amistosos, contratação de jogadores, treinadores competentes e diretoria interessada no sucesso do clube. O Sendas tem um miniestádio em seu estádio oficial, cujo campo tem medidas de causar inveja a muitos clubes do Rio.
Quem fala o que quer...
Quando entrou em campo, quarta-feira, 2, pela Copa do Brasil, o Comercial de Campo Maior (PI) tinha estampado em sua camisa o nome de seu patrocinador, “Joli”. A empresa de refrigerantes do Piauí é a principal investidora do time, que pela primeira vez disputou a competição.
Um comentarista de uma rádio paulista fez uma brincadeira de mau gosto, dizendo que quem patrocinava o time era um cachorro, porque no entendimento dele Joli é nome de cachorro. Só que ele deu azar, porque todos os jogadores do banco de reservas estavam escutando o jogo e aí começou o tumulto.
Antes de terminar o primeiro tempo, massagista, supervisor, diretor de futebol caçaram o repórter da rádio e exigiram direito de resposta, ameaçando processar o jornalista.
Futebol friburguense
perde Jorge Alemão
O esporte friburguense perdeu na manhã da última quita-feira, 3, o empresário JORGE ROBERTO CALDERARO DA SILVA, conhecido popularmente como Jorge Alemão. Ele era sócio benemérito do Friburguense e na década de 60 jogou futebol na posição de meia pelo Serrano e atacante e centroavante no Friburgo Futebol Clube.
Amigo de todos, sempre alegre, Jorge Alemão é de uma época em que o futebol friburguense tinha grandes nomes, como Rapizo, Juca Berbert, Paulo Banana e Gibi, entre outros.
Além do futebol de campo, Jorge também jogou futsal pela Fábrica de Rendas Arp e sempre foi artilheiro das competições realizadas em Nova Friburgo. Um desportista sério e que usava de sinceridade em todas as suas ações. Por isso, conquistou uma legião de amigos.
Ele deixou viúva a esposa Marli e órfãos os filhos Jorgito e Xandão. Seu sepultamento foi no fim da tarde, com acompanhamento de inúmeros familiares, parentes e amigos.
São Paulo é a sede mais atrasada para 2014
Em balanço realizado pelo Portal 2014, a Arena Corinthians ocupa a lanterna entre todos os estádios para a Copa do Mundo. Mas há também problemas em Natal e Fortaleza. A cidade de Natal entrou no páreo porque na Arena Grêmio as obras pararam, já que a construtora responsável foi a única a apresentar proposta para licitação do Estádio das Dunas. Após a análise, o governo poderá fechar contrato ou chamar outra construtora.
O Ministério do Trabalho intervém contra irregularidades na contratação de trabalhadores e também nas instalações do canteiro de obras do novo estádio.
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