(Secom) - Para marcar o Dia Mundial de Combate à Aids - 1º de dezembro – o Ministério da Saúde decidiu propor uma ampla discussão sobre o preconceito contra pessoas com o vírus HIV. A campanha deste ano é voltada aos jovens de 13 a 24 anos e a ideia é mostrar que as pessoas que vivem com HIV/Aids podem ter qualidade de vida, projetos, trabalho, família e sonhos, sem preconceitos.
A Fundação Municipal de Saúde, por intermédio da Gerência de Vigilância em Saúde - Programa de DST/Aids - organizou uma programação para hoje, 1º de dezembro. Às 8h haverá missa em ação de graças pela vida, na Catedral São João Batista, e café da manhã para portadores. Das 9h às 14h serão oferecidas atividades na Praça Dermeval Barbosa Moreira, entre elas, ginástica com o grupo da terceira idade do Centro de Convivência, com a participação da Faculdade de Enfermagem Estácio de Sá; as ONGs Amigos da Vida, Anastácia, Ser Mulher, GPS; Centro de Referência da Mulher; Centro de Regional de Referência de Promoção da Cidadania LGBT; Tecle Mulher, Caps e Ônibus da Saúde.
Às 10h está programada apresentação da peça teatral “Adolescente”, com alunos da Escola Municipal Juscelino Kubitschek. Haverá distribuição de fôlderes e preservativos na praça e rodoviária urbana, com a finalidade de prevenção; oficina de prevenção das DSTs/Aids; distribuição da caderneta do adolescente; vacinação contra hepatite B e orientação e distribuição de pedido de exame para HIV e sífilis.
Estatísticas revelam que
jovens entre 13 e 24 anos
são alvos da doença
No Brasil foram registrados 66.114 casos de Aids entre jovens de 13 a 24 anos, até junho de 2009, o que representa 11% dos casos notificados de Aids no país desde o início da epidemia.
As pesquisas mostram que o portador é muitas vezes discriminado devido à sorologia positiva para o HIV, apesar da população em geral reconhecer as formas de transmissão do vírus. Medidas de prevenção são importantes, a fim de reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às DSTs, à infecção pelo HIV e à gravidez não planejada.
A escola é considerada o melhor espaço para a articulação das políticas voltadas a adolescentes e jovens, pois é na escola que se encontram os principais sujeitos deste processo: estudantes, famílias, profissionais da educação e da saúde.
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