Chuvas contínuas alertam para o mau estado de algumas marquises

sexta-feira, 26 de novembro de 2010
por Jornal A Voz da Serra
Chuvas contínuas alertam para o mau estado de algumas marquises
Chuvas contínuas alertam para o mau estado de algumas marquises

Flávia Namen

Com a chegada do período de chuvas que costuma caracterizar o final da primavera e o início do verão, o estado precário de algumas marquises fica evidente aos olhos de quem caminha pelas ruas de Nova Friburgo. No centro da cidade, é possível constatar infiltrações e rachaduras nas coberturas de alguns estabelecimentos, o que representa um risco à comunidade.

A equipe de reportagem do jornal percorreu alguns dos endereços mais movimentados da cidade e constatou que há marquises bastante deterioradas pela ação do tempo e a falta de manutenção. Algumas são uma ameaça a quem passa como a localizada na calçada da Praça Getúlio Vargas, na altura do número 132. No início do ano, um grande pedaço de reboco caiu e assustou pedestres e funcionários da banca de jornal localizada logo abaixo da marquise. Por sorte, ninguém ficou ferido mas o local continua oferecendo riscos.

Vale lembrar que há alguns anos, devido às chuvas de verão, a marquise de um açougue localizado no início da Avenida Alberto Braune desabou em pleno horário comercial, assustando os friburguenses. Apesar do grande número de pessoas que passa pelo local, ninguém foi atingido pelo desmoronamento, o que foi considerado um milagre na ocasião.

Desde que as chuvas se intensificaram na cidade, a redação de A VOZ DA SERRA tem recebido reclamações de leitores preocupados com o mau estado das marquises. O principal alvo das queixas é a falta de uma fiscalização mais rigorosa dos órgãos competentes, o que é apontado como a principal causa para o descaso de alguns comerciantes em realizar a manutenção periódica de suas marquises. Com isso, a população fica à mercê de rebocos e goteiras que caem com frequência.

“Há fachadas que são uma armadilha e acho um absurdo não ter um controle mais rigoroso”, protestou um dos leitores que ligou para o jornal e preferiu não se identificar.

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