Por proposição do vereador Cláudio Damião, a Câmara Municipal realizou na última terça-feira, 9, a sessão específica Panorama da situação da mulher em Nova Friburgo. Na reunião, estiveram presentes diversas lideranças, que apresentaram dados históricos sobre a luta da mulher para alcançar seu espaço ao longo dos séculos, e informações atuais sobre os atendimentos e ações.
Estiveram presentes e falaram sobre o tema a representante da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Nova Friburgo, Alda Maria de Oliveira; a advogada Rosângela Cassano, da Associação Friburguense de Imprensa; a ONG Ser Mulher, representada por Gracia Badaró Massad, que contou um pouco da história e da luta da organização. Luzia Franco e Dayse Abrantes trataram da contribuição da Rádio Comunidade na defesa dos direitos das mulheres.
A representante do Centro de Referência da Mulher, Eliana Pólo, apresentou os dados dos de atendimentos às mulheres vítimas de violência, e a representante do Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia, Sílvia Furtado, explanou sobre os direitos da mulher. Já Ilma Santos, do Ysun-Okê, comentou as dificuldades nos processos de inclusão da mulher afrodescendente. Sobre o aspecto do atendimento à saúde da mulher falaram a dra. Soraya Babo, da Fundação Municipal de Saúde, e Maria Helena dos Santos, da Associação das Mulheres Mastectomizadas, que discorreu sobre a prevenção e os cuidados referentes ao câncer de mama.
Para finalizar a sessão, a presidente do Tecle Mulher, Laura Mury, falou sobre o trabalho desenvolvido pelo site www.teclemulher.com.br e a importância da criação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. Ao fim da reunião, ela entregou uma cópia da carta assinada pelo prefeito Heródoto Bento de Mello, que na ocasião havia assumido o compromisso de criação do conselho.
“A sessão foi muito boa, com expressiva participação de vários segmentos da sociedade. Acredito que todas as vozes fizeram um coro: a necessidade da criação imediata do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. O projeto é antigo e foi retomado com apoio da Comissão Interna de Defesa e Proteção dos Direitos da Mulher e de entidades que lutam pelos direitos da mulher, bem como OAB e sindicatos. Reuniões como essas precisam ocorrer mais vezes”, avaliou Damião.
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