Preso aposentado de 79 anos, acusado de molestar três meninas
Ele foi flagrado em Bom Jardim por policiais do GAP. Segundo a mãe das vítimas, uma delas deficiente física, os abusos sexuais aconteceram há quatro anos, em Olaria
O eletricista aposentado Sylvio Olímpio Fernandes, 79 anos, foi preso por acusação de pedofilia, na manhã do último domingo, 24, num ponto de ônibus da RJ-146 (Bom Jardim-Trajano de Morais), na altura do bairro São Miguel, no vizinho município de Bom Jardim, por policiais do Grupo de Apoio à Promotoria (GAP), do Ministério Público de Nova Friburgo.
Sylvio é acusado de molestar, há cerca de quatro anos, três meninas de 14, 9 e 8 anos, à época, netas de uma sobrinha. A vítima de 9 anos é deficiente física e a adolescente de 14 anos, inclusive, teria sido violentada por Sylvio. Os abusos sexuais, de acordo com a denúncia, teriam acontecido por diversas vezes, na casa de Sylvio, na Rua Acre, em Olaria. Ameaçadas de espancamento com mangueiras de borracha, as vítimas esconderam da mãe que eram alvos da violência.
Por conta das acusações feitas à justiça pela mãe das meninas, Verônica Freimann Cabral, 34 anos, Sylvio teve o mandado de prisão decretado pela Vara Criminal de Nova Friburgo, porém estava foragido. A prisão dele foi resultado de uma emboscada planejada por Verônica, que se encontrou com Sylvio na semana passada, na Avenida Alberto Braune. Na ocasião, o aposentado disse que estava morando em Bom Jardim, porque era procurado pela polícia, e propôs pagar a ela R$ 4 mil, em troca da retirada da denúncia de pedofilia feita à polícia e à justiça. Sylvio já havia feito uma proposta anterior, mas Verônica recusou. Desta vez, já com o intuito de facilitar sua prisão, ela aceitou o encontro, marcado num posto de gasolina de Bom Jardim.
Verônica, porém, avisou ao Ministério Público que encontraria Sylvio no último domingo, 24, e uma equipe do GAP foi destacada para seguir, num carro descaracterizado, o ônibus da empresa 1001 em que ela embarcou rumo ao município vizinho. Ao saltar do coletivo, ela se dirigiu a Sylvio, quando, então, os policiais o renderam, em cumprimento ao mandado de prisão.
Sylvio foi recolhido ao setor de custódia da Polinter, anexo à 151ª DP, em Nova Friburgo. “Até que enfim, a justiça foi feita. Não conseguia dormir direito sabendo que este homem, que violentou minhas filhas, estava solto. O pior é que eu e minhas filhas considerávamos ele como um tio”, desabafou Verônica em entrevista à reportagem de A VOZ DA SERRA.
Meninas eram atraídas para brincar na casa do acusado; para evitar denúncias de estupro, ele ameaçava espancá-las com cordas de borracha
De acordo com Verônica, Sylvio conviveu com suas três filhas desde o nascimento delas, já que todos residiam num mesmo terreno, na Rua Acre, no bairro Olaria. Após se separar da mulher, Sylvio construiu uma casa na laje do imóvel e passou a morar sozinho. Como as meninas costumavam brincar sempre juntas no quintal e ele passava a maior parte do tempo em casa sozinho, por estar aposentado, sempre as convidava para brincar na casa dele. Verônica e os demais familiares nunca suspeitaram que os convites feitos às meninas tinham o intuito de molestá-las.
“Um dia achei estranho que a minha filha de 14 anos (na época) disse que precisava sair para fazer uma compra no comércio de Olaria, a pedido do Sylvio, e demorou muito. Resolvi, junto com outros parentes, vigiar a casa dele, pois parecia que havia pessoas na casa. Até que percebemos que Sylvio estava lá com a menina. Chamamos a PM, mas ele acabou não sendo preso na própria casa porque já passava das 18h e os policiais não podiam invadir a casa sem ter um mandado de prisão. Aí ele fugiu e eu fiz a denúncia à Polícia Civil, ainda em 2006”, contou Verônica.
Depois disso, ainda segundo Verônica, as meninas revelaram os abusos praticados por Sylvio, sempre à tarde, na casa dele. Segundo Verônica, a menina de 14 anos era obrigada a ficar nua e estuprada na presença das irmãs, a deficiente de 9 e a de 8 anos, ambas também violentadas. As três vítimas foram submetidas ainda a tratamento e acompanhamento psicológico. Segundo a mãe, Sylvio enchia mangueiras de borracha com ar e sempre as ameaçava de espancamento, caso contassem para alguém sobre os abusos sexuais cometidos por ele.
Tragédia no Parque Maria Tereza: pedreiro atacado por cachorros morre atropelado por caminhão
Para tentar fugir dos animais, ele correu para a pista sem observar o trânsito
O pedreiro José Dionízio Batista, 52 anos, morreu na manhã de quarta-feira, 27, na RJ-148 (Nova Friburgo-Carmo), próximo ao posto de combustíveis Palma Branca, no acesso ao Parque Maria Tereza, distrito de Conselheiro Paulino, após ter sido atropelado pelo caminhão branco LON 2866, que seguia na pista de sentido ao distrito de Riograndina.
De acordo com o motorista do caminhão, Genivaldo Pires, 42 anos, José Dionízio foi atacado por três cachorros ferozes, que fugiram de uma casa próximo ao local do atropelamento e, ao tentar se livrar dos animais, invadiu a pista de rolamento sem perceber o tráfego de veículos.
Genivaldo disse aos policiais militares que ainda tentou desviar o caminhão bruscamente de José Dionízio, quando ouviu o barulho do impacto na lateral traseira do caminhão, parando-o em seguida para socorrer a vítima. O próprio caminhoneiro acionou uma equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros, mas quando a UTI móvel da corporação militar chegou, o pedreiro já estava morto.
Bolsa de mulher com R$ 80 some
durante culto em igreja evangélica
Furto aconteceu no momento em que as luzes do templo foram apagadas para oração
Vera Lúcia Gomes de Menezes Wenderroscky, 57 anos, ficou sem uma bolsa de couro rosa, onde estavam sua carteira de identidade, título de eleitor, cartões de banco e de crédito, cartão do cidadão, chaves, um celular e R$ 80. Ela foi vítima de furto na noite de quarta-feira, 27, durante um culto na igreja evangélica Universal do Reino de Deus, na Avenida Geremias de Mattos Fontes, no Paissandu.
Ela contou aos detetives da 151ª DP que deixou a bolsa num dos bancos da igreja e se afastou durante um momento de oração, quando se apagaram todas as luzes. Quando as lâmpadas foram acesas, ela percebeu que sua bolsa fora levada.
Enfermeira assaltada na Rua Prudente de Moraes
A enfermeira Thaís Martins Serpa, 20 anos, foi rendida na segunda-feira, 25, por volta das 19h30, na Rua Prudente de Moraes, bairro Vila Nova, por dois homens, um deles branco, de cabelos lisos e castanhos, com corte asa delta, e outro negro. Eles anunciaram o assalto ameaçando espancá-la, caso esboçasse qualquer reação.
Thaís foi obrigada a entregar a carteira cinza, com carteira de identidade, carteira de motorista, título de eleitor, um celular habilitado na região da grande Belo Horizonte-MG, e ainda R$ 80. Após o roubo, a dupla fugiu correndo.
Monitor de computador furtado de escola ao lado da delegacia
A diretora do Colégio Estadual Professora Zélia dos Santos Côrtes, na Rua Teresópolis, na Vila Amélia, bem ao lado da 151ª DP, Cláudia Teixeira Lima Caldeira, denunciou à polícia na quarta-feira, 27, o furto de um monitor de computador com tela de LCD, ocorrido na noite de terça-feira, 26.
Segundo ela, o equipamento foi levado da mesa dos professores na sala de aula 4. Cláudia informou ainda que o monitor estava preso à mesa por um lacre, que foi rompido.
Caminhão carregado de paralelepípedos apreendido no Amparo
Policiais do 11º BPM apreenderam na quarta-feira, 27, na RJ-150 (Nova Friburgo-São José do Ribeirão), na altura do Loteamento Parada Folly, distrito de Amparo, o caminhão LNE 5538, carregado com cerca de três mil paralelepípedos, extraídos de uma pedreira localizada na mesma estrada, na altura do distrito de São José do Ribeirão, em Bom Jardim.
A apreensão se deu devido à documentação do caminhão, dirigido por Silas Hamilton de Azevedo, que não estava em dia. O veículo com a carga pesada foi recolhido ao pátio da Autarquia Municipal de Trânsito (Autran), em Olaria.
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