Bruno Pedretti
As eleições trazem uma particularidade às cidades brasileiras: inúmeras placas com os rostos e números dos candidatos são espalhadas pelos quatro cantos, a fim de divulgar o número e o trabalho dos que pleiteiam cargos políticos. Afinal, é necessário que os eleitores associem número e imagem ao candidato. Mas, quando acabam as eleições, para onde vão todas essas placas, cartazes, adesivos, santinhos, entre outros materiais pertinentes às campanhas políticas?
Em Nova Friburgo, a 26º Zona Eleitoral é responsável pela fiscalização das placas e dos abusos cometidos por alguns candidatos. Uma parte do estacionamento do antigo fórum, na Rua Ernesto Brasílio, Centro, ficou completamente tomada por placas apreendidas pelo juiz e funcionários daquela cartório.
De acordo com o chefe da 26º, Roberto Sodré, uma equipe de sete pessoas, entre funcionários do TRE, da Prefeitura, e o juiz Marcos Vinícius Miranda Gonçalves, trabalhou na fiscalização para que fossem evitados abusos por parte dos candidatos. Estima-se que cerca de 1.500 placas tenham sido apreendidas, formando um amontoado no estacionamento do antigo Fórum. “Cada placa apreendida gera um auto de fiscalização, que será enviado à procuradora regional eleitoral, que terá competência para entrar com a ação de representação e decidir o que será feito, ou seja: se o candidato terá que pagar multa ou não”, explica Roberto.
Segundo ele, as placas serão colocadas à disposição dos candidatos que desejarem recolher o material por um pequeno período, cerca de 48 horas. “Caso os candidatos não apareçam para recolher as placas apreendidas, elas serão encaminhadas à empresa que realiza o recolhimento do lixo, EBMA”, finaliza o chefe de cartório.
Deixe o seu comentário