Professor Giovanni explica o
surgimento da Copa Edmond
A Copa Edmond de Taekwondo surgiu em 1º de setembro de 1996, um ano após a morte trágica do grande atleta Edmond Simon. Este nome foi escolhido porque o professor Giovanni Carvalho, coordenador do evento, trabalhava em sua academia na época, atuando com atividades físicas, ginástica aeróbica e alongamento. Mais tarde também começou a dar aulas de taekwondo, porque, em 1990, estava em processo de formação como faixa-preta da modalidade. “Tive alguns problemas para me formar, porque eu, mesmo já sendo instrutor de taekwondo, ou seja 1º bub (faixa vermelha-ponta-preta), poderia administrar aulas, porém, em nossa cidade, algumas pessoas tinham certo medo e por conta disso alguém enviou carta ao grão-mestre Yong-Min-Kim alegando que eu estava fazendo um trabalho indevido e, enfim, outras situações que tive e fui forçado a mostrar o contrário”, afirma Giovanni.
O saudoso Edmond abriu as portas de sua academia para que Giovanni levasse seus alunos, pois ele já era faixa-preta e assumiu tal responsabilidade. “Com isso, ao me formar em faixa preta, em 1992, lotei a Academia Edmond de alunos, e após um ano de sua morte, tive a ideia de realizar meu primeiro evento, me lembrei de como ele foi legal comigo, e retribui com a Copa Edmond, pois ele foi um atleta completo, tri-campeão carioca de taekwondo, campeão brasileiro de muay thay, entre outros títulos, e faixa preta de várias modalidades”, conta Giovanni.
Nestes 14 anos o evento tem sido um sucesso e reconhecido em várias cidades das regiões Serrana e Norte Fluminense, bem como em estados como Minas Gerais e Espírito Santo. “Quero me desculpar com a família Edmond, especialmente com a viúva, pelo esquecimento de convidá-la formalmente para a copa deste ano, mas ano que vem estaremos realizando a XV Copa Edmond e faremos uma grande festa”, finaliza o professor.
Victor Dias arrebenta nas competições de jiu-jítsu
Leonardo Lima
O lutador friburguense Victor Luiz Dias Fernandes se sagrou vice-campeão do American Golden, competição de jiu-jítsu realizada em Paty do Alferes. Ele competiu na categoria pluma azul adulto e fez quatro lutas. Nas três primeiras, Victor massacrou seus adversários, com vitórias por 22, 14, e 20 a 0, com direito à finalização de armlock invertido na segunda. Na final, porém, o jovem de 19 anos foi derrotado por uma vantagem a zero. “Infelizmente o adversário ficou segurando a luta e não consegui reverter a vantagem”, explica.
No próximo mês, o atleta participará do X Combat Ultra, no Canto do Rio, em Niterói, desafio ao qual se mostra confiante em obter mais um bom resultado. “Certamente será uma competição forte, de alto nível, com muitos lutadores”, afirma. Em 2011, Victor espera participar do maior número de torneios possíveis, entre eles o Pan-americano, a Copa do Mundo, o Brasileiro e a Copa do Brasil, na qual foi campeão neste ano.
Atleta da Academia Denver Amaral, Victor pratica a modalidade há quase cinco anos, após convite de um amigo. Detentor de diversos títulos em pouco mais de três anos competindo, ele acredita que, aos poucos, o preconceito em relação ao jiu-jítsu está diminuindo. “O jiu-jítsu é uma luta como qualquer outra e pode interferir de maneira positiva no bem-estar de quem o pratica. O que faz a pessoa não é o esporte em si. Ela já tem uma índole e, muitas vezes, utiliza esse esporte de maneira errada, prejudicando sua imagem”, diz o lutador, que cursa faculdade de educação física pela manhã, na Universidade Estácio de Sá, trabalha à tarde e treina diariamente, à noite, nas academias Convidativa, em Olaria (segunda, quarta e sexta), e Fight Co (terça e quinta).
O atleta agradece aos patrocinadores CA&AN Representações, Confecções Margarida’s e Encantos da Serra Lingerie pelo apoio.
Escolas públicas dão show nos jogos intercolegiais
O futsal dos Jogos Intercolegiais está na reta final e um fato marcante desta edição foi a ótima participação das escolas públicas. No total foram 17 escolas das redes municipal e estadual de ensino participando da competição, sempre com equipes bem organizadas em quadra e apresentando ótimo nível técnico, o que acabou surpreendendo algumas escolas particulares tradicionais, que ficaram fora de algumas finais. O fato é muito relevante para o esporte friburguense, visto que somente com a ampliação da base é que se terá o aumento da qualidade técnica das equipes. Sempre que novas equipes se destacam numa modalidade, ocorre o crescimento desta, visto que somente com a boa competição há o aprimoramento técnico de um atleta ou equipe.
Este bom resultado ocorreu graças ao empenho dos professores da rede pública em mostrar aos alunos que é possível ir além e conquistar bons resultados, mesmo tendo condições de treinamento inferiores às de algumas escolas tradicionais. As escolas públicas presentes na última rodada são:
sub-13 masculino: Augusto Spinelli, que disputará a final com Espaço Livre, e o Odete Penna Muniz, disputando a semifinal com o Colégio Anchieta.
sub-15 masculino: Colégio Rui Barbosa, disputará a final com o Colégio Modelo; o Ceje disputará a semifinal com o Espaço Livre.
sub-17 masculino: O Galdino disputará a semifinal com o Modelo.
sub-15 feminino: Tuffy El-Jaick disputará a semifinal com o Ciep Glauber Rocha.
sub-17 feminino: O Ceje disputará a final com o Educandário Miosótis; Padre Franca disputará a semifinal com o Santa Ignêz.
Os jogos acontecerão no próximo domingo, 24, no Ginásio Municipal Albert da Rosa Pinheiro, em Conselheiro Paulino.
Corrida para Cristo
A Igreja Católica do bairro São Geraldo realizou domingo, 17, a V Corrida para Cristo. O evento já vem se firmando no calendário e a cada ano reúne mais atletas. O percurso foi de dois quilômetros pelas ruas do bairro e, além dos atletas experientes (profissionais), foi criada uma categoria para os atletas locais (amadores). O ponto alto do evento foi o carinho dos organizadores, membros da paróquia, que não mediram esforços para realizar um evento agradável para todos os participantes.
A equipe da Associação dos Corredores Friburguense (Ascof) esteve presente com diversos corredores adultos e também com as crianças do projeto Pequenos Atletas - Grandes Cidadãos.
Depois de uma prova muito disputada, o vencedor foi Reginaldo Azevedo, seguido de seu irmão, Alexandre Pereira da Silva; em 3° ficou José Alberto de Souza. Já na categoria feminina, vitória de Mirlene Silva, em 2°, Vitória Régia e, em 3°, Evelim Aparecida.
A Ascof propôs aos organizadores para que no próximo ano realizem também uma prova para as crianças do bairro e se colocou à disposição para contribuir no que for preciso para o aprimoramento do evento.
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