O programa Hora Técnica, que a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Nova Friburgo (Aeanf) leva ao ar, nesta quarta-feira, 20, às 21h, na TV Zoom, aborda a importância dos projetos para a evolução da arquitetura. O assunto será desenvolvido pelo coordenador da Câmara Técnica de Urbanismo, arquiteto Luiz Cláudio Ferreira, e o diretor financeiro da Aeanf e coordenador da Câmara Técnica de Arquitetura, o também arquiteto Eduardo DeVries.
O telespectador poderá participar do programa fazendo perguntas ao vivo, através do telefone 2519-2003. Para saber mais sobre a Associação, enviar sugestões, ou esclarecer dúvidas basta acessar o site www.aeanf.org.br ou enviar um e-mail para aeanf@gigalink.com.br.
Uma introdução ao assunto
Até a Idade Média, a arquitetura era um conhecimento empírico, passado de geração a geração. Entre os romanos, por exemplo, eram elaboradas plantas baixas sem geometria. O chamado “Tratado de Vitruvio” era meramente descritivo. Nele, além de alguns desenhos de fontes e portais, não havia nenhum projeto que pudesse ser repetido. Com o início do Renascimento, a geometria passou a ter maior importância e surgiu o senso de proporção. A partir daí, se passou a fazer o desenho da obra antes dela ser construída. Com o conhecimento da perspectiva, por volta de 1500, o projeto ficou, então, mais elaborado.
Instrumento de trabalho vinculado à evolução da tecnologia de construção e determinado pela realidade econômica, o projeto reflete a filosofia, o progresso e o modo de vida de uma determinada época. Antes dele, as construções eram feitas de maneira rudimentar, com pedras e concreto, em uma mistura de calcáreo, pedras e algum tipo de aglutinante. Com o início da Era do Aço, no início do século XIX, eles passaram a ser mais detalhados. Já por volta de 1900, com o surgimento do concreto armado, ocorreu uma nova transformação que abriu caminho para o Art Nouveau, como as obras de Galdi. Em 1920, quando surge o modernismo, com um estilo mais despojado, onde predomina a economia e a racionalização da obra, mais particularmente na Alemanha pós Primeira Guerra Mundial.
Hoje, com a globalização, uma arquitetura única é exercida em grande escala, utilizando os mesmos materiais no mundo inteiro – a exemplo do mármore polido e do alumínio. O estilo contemporâneo foge das linguagens de projeto de cada país, salvo alguns arquitetos que desenvolvem estilos próprios, principalmente os que utilizam recursos naturais. A tendência é a elaboração de projetos de casas mais baratas em espaços menores e mais abertos, contendo apenas o suficiente para atender às necessidades do morador.
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