BASTAM quatro doações para os homens e três para as mulheres, anualmente, e o Banco de Sangue não estaria vivendo o drama permanente da falta de doadores em Nova Friburgo. O clamor é idêntico aos dos demais hemocentros do país. O hemocentro do Hospital Raul Sertã faz campanhas e constantemente apela para a solidariedade da população para manterem seus estoques em condições mínimas de fornecimento.
PARA o HRS manter o estoque de sangue em níveis adequados de segurança, atendendo não só a população friburguense, mas, também a de mais 12 municípios da região, torna o problema da doação ainda mais grave. Hoje, o nível está abaixo do mínimo necessário, que seria entre 35 e 40 bolsas de sangue em seu estoque.
UM HOSPITAL com a abrangência do HRS, por características regionais, devido à inexistência de outros hospitais do mesmo porte para atender a diversos municípios do Centro-Norte, precisa dispor de sangue em quantidade e qualidade adequadas. Sem ele, cirurgias são canceladas, causando transtornos enormes à população.
É PRECISO, pois, compreender a importância da doação para manter os níveis adequados para o pronto atendimento hospitalar. O número de acidentes nas estradas, apesar das campanhas, vem crescendo, implicando na adoção de diversas medidas de prevenção, das quais a infraestrutura hospitalar é uma das prioridades. Para tanto, a doação de sangue se torna imprescindível.
AS OBRAS de instalação do Hemocentro, construído anexo ao Raul Sertã, permanecem paralisadas e até hoje, infelizmente, não abriu as suas portas. A prefeitura cumpriu sua parte na construção do prédio, porém o governo estadual não fez a sua. Enquanto isso não acontece, o prédio se deteriora e o hemocentro continua a sua luta diária para manter os estoques de bolsas de sangue.
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