Esporte - 5 de outubro.

terça-feira, 05 de outubro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Amigos do TKD vencem a Copa Edmond de Taewondo

O Ginásio Helena Deccache, do Friburguense, foi palco da XIV Copa Edmond de Taekwondo, na qual estiveram presentes mais de 150 atletas vindos das regiões Norte e Fluminense do estado. Houve belas lutas e o público contagiou o ginásio com grande alegria por ver as demonstrações deste esporte olímpico. A Academia Top Training conquistou 13 medalhas de ouro e seis de prata. O total das academias inscritas foi dez: Associação de Taekwondo de São Gonçalo (Mestre Jorge), Academia de Duas Barras (professor Amaury), Associação Teresopolitana de Taekwondo, Academia Top Training (professor Giovanni), Projeto Jesus ao Extremo (professor Fernando), Equipe Solrac (Mestre Carlos), Equipe Agamennon de Taekwondo (professor Agamennon), Academia New Fight (professor Bruno), WMV SSVP( professor Vinícius) e Amigos TKD (professor Marcelo).

O professor Giovanni Carvalho, coordenador do evento, agradece ao apoio de a Voz da Serra e a todos os patrocinadores, “em especial a duas pessoas, que deram tudo de si: Márcia, da Secretaria de Esportes e Lazer, e o vereador Marcelo Verly”, frisa Geovanni.

classificação por equipe de poon-se

1º: AMIGOS TKD: 14 ouros e sete pratas

2º: SSVP TKD: 12 ouros e uma pratas

3º: Top Training: oito ouros e seis pratas

classificação por equipe de kiorogui (luta)

1º: Equipe SSVP: 24 ouros e duas pratas

2º: Amigos TKD: 20 ouros e duas pratas

3º: Top Training: 13 ouros e cinco pratas

4º: São Gonçalo: 11 ouros e 13 pratas

5º: New Fight: oito ouros e três pratas

Alunos da Top Training

que conquistaram medalhas

categoria infantil

Rodrigo Fhur: 2 de prata luta e poon-se

Rafael Quedes: 2 de prata, luta e poon-se

José Victor: 2 de prata, luta e poon-se

Pedro Dubóis: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

Lucas Marcolino: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

João Demani: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

João P. da Gama: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

categoria juvenil

Daniel Sabóia: 2 de prata , luta e poon-se

Kaio Luis: 2 de prata, luta e poon-se

Lucas Gama: 2 de prata, luta e poon-se

Jonathan Teixeira: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

Luiza Schimidt: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

Paola Schimidt: 1 de ouro, poon-se

categoria adulto

Carlos Henrique: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

Felipe Rosa: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

Jonatan da Silva: 2 de ouro luta e poon-se

Pierro Wemerllinger: 1 de ouro, luta

Ramon Bizzo: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

Deivisom Miranda: 1 de ouro e 1 de prata, luta e poon-se

Maxwell Shotz: 1 de prata, luta

Futsal é uma das portas para fazer

surgir novos craques nos gramados

Emanuelle Oliveira

Da quadra de terra batida ao gramado do Maracanã. Este é o sonho de nove em cada dez crianças encontradas batendo bola nos campinhos dos mais diversos bairros brasileiros. O universo da bola movido à paixão, notoriedade e dinheiro fascina e influencia toda a família. Quando os pais se apercebem de um talento precoce na prole, independentemente da classe social, o caminho é o mesmo: matricular o filho numa escola de futebol. Enquanto os filhos fazem firulas, os pais, orgulhosos, torcem para que um olheiro o apresente a um grande clube. Depois de alcançar esse objetivo, os progenitores acreditam que a criança está bem encaminhada para virar um ídolo. Mas esta seria a receita para se tornar um grande craque?

De acordo com a psicóloga e pedagoga da ESAMC Santos, Raquel Reis, 43 anos, não. Para ela, não adianta colocar a criança, quase sempre vinda de família humilde, em escolas especializadas visando agremiações maiores, se juntamente com isso não estiver um profissional de psicologia, auxiliando nas diretrizes pessoais e profissionais do promissor talento. “Jogadores profissionais precoces estão no final da adolescência e início da vida adulta. Isto quer dizer que eles vêm de uma transformação hormonal, corporal, psicológica natural da idade. E, no final de todo esse ciclo, se deparam ainda com a transformação financeira”, explica a professora, lembrando que muitos saíram da pobreza, alguns da miséria e aí se deparam com muito, muito dinheiro. “Isso mexe com a cabeça”, garante.

Docente da disciplina Planejamento de Carreira para alunos de MBA, ela ressalta a importância de se conhecer, saber para onde caminhar, a fim de traçar objetivos. “Se os craques juvenis tivessem esquematizado a carreira imaginando que chegariam onde estão, não se envolveriam com problemas dentro e fora de campo”, diz.

Segundo Raquel, falta planejamento. “Todos nós podemos elaborar nosso futuro profissional. Para isso, basta estar ciente de como se vive o hoje, contar a história de onde viemos – afinal, somos hoje o fruto do que fomos ontem - e traçarmos o caminho que queremos chegar. Este é o plano de carreira”, ensina.

Porém, no caso do jogador que já alcançou o seu objetivo, o trabalho deve ser mais focado. “Se o profissional já chegou onde queria, o planejamento dele foi concluído. Porém, foi concluído sem um plano. Por isso torna-se normal vê-lo meter os pés pelas mãos, falar o que não devia, tomar atitudes que não deveria. E é neste estágio que entra o clube. A empresa que o contratou precisa investir no psicológico desses jovens, seja através de um trabalho terapêutico ou de um projeto”, conta Raquel.

De acordo com ela, esse ídolo precoce precisa se situar e reconhecer sua atual condição de vida. “O que acontece com o ser humano é que ele ainda não se situou, isto é, não falou para si mesmo ‘eu sou fulano, cicrano ou beltrano, eu tinha uma determinada condição de vida e hoje eu tenho essa’. Enquanto não acontecer isso, ele vai usar a imagem do poder. E a imagem do poder relacionada ao dinheiro. Depois de começar a se acostumar com seu atual padrão de vida, a tendência é que tudo volte a se equilibrar novamente, mas até lá os clubes precisam investir mais no psicológico dos garotos”, alerta.

Ainda durante todo esse processo, Raquel lembra que a participação familiar é importante. “Se o clube tivesse a oportunidade de fazer um trabalho juntamente com a família seria maravilhoso, por que senão, o time fala uma coisa e os familiares falam outra e o jogador vai viver no que a psicologia chama de ressonância cognitiva”, porém, como mesmo reconhece a docente, no país do futebol nem todo clube tem condições financeiras e estrutura para isso. “Neste caso, trabalhando só com o jogador já é de bom tamanho”, finaliza. (manuelleoliveira@famaassessoria.com.br)

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