A MENOS de um mês para a eleição, são poucas as iniciativas dos candidatos friburguenses visando atingir ao público jovem. Sem o romantismo que a faixa etária sugere, ainda são mínimas as propostas para esta importante fatia da população friburguense.
DADOS DA ONU revelam que caiu a participação dos brasileiros de 16 a 24 anos no total de pessoas ocupadas. Passando de 26,3% para 23,1%. Também foi menor a taxa de participação do jovem na População Economicamente Ativa (PEA), de 69,7% para 67,9%.
A PESQUISA não é novidade para o brasileiro, que não conseguiu equacionar escolaridade com trabalho, não supre as necessidades de formação dos jovens com políticas de estímulo ao aprendizado e de valorização da pessoa. O resultado é que sobram vagas especializadas, faltam empregados e a situação também se repete em Nova Friburgo.
SE EXISTE inércia dos candidatos há algum sinal de que nem tudo está perdido. No amplo espectro da sociedade friburguenses surgem nomes comprometidos com a juventude que vão muito além dos slogans de “aí, galera” ou do “futuro do Brasil” e podem colaborar para incentivar mais a formação dos jovens de Nova Friburgo.
MAIS QUE promessas, o compromisso dos candidatos deverá se refletir na adoção de políticas públicas voltadas aos jovens. Tal contingente, em nossa cidade, precisa de oportunidades de qualificação e de inserção no mercado de trabalho para sua adequada inclusão social. Sem adjetivos, sem romantismos. Com realismo.
A CAMPANHA eleitoral é a época certa para a apresentação de novas propostas para o desenvolvimento do município, principalmente com a inserção dos jovens. A juventude é o público-alvo de muitas ilegalidades e a oportunidade de oferecer condições de inserção social não pode ser desperdiçada por mais quatro anos. Essa é a hora.
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