Editorial - Preferência popular - 4 a 6 de setembro.

segunda-feira, 06 de setembro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

O SATURADO trânsito de Nova Friburgo tem motivado muitos adeptos do ciclismo a buscarem no esporte uma saudável substituição ao transporte diário, seja individual ou coletivo. A bicicleta tem muitos adeptos, de todas as idades, dispostos a pedalar e chegar mais rápido ao local desejado sem ter que ficar presos em congestionamentos e engarrafamentos.

A PRÁTICA, sem bem motivada e feita em seguras condições, pode revitalizar o meio de transporte que já ocupou as ruas da cidade em outros tempos e que oferece todas as vantagens de comodidade, manuseio e respeito ao meio ambiente. É, em síntese, o símbolo da Nova Friburgo que deseja se consagrar como município parque.

A CONVIVÊNCIA da bicicleta com o automóvel, entretanto, é desleal, mas pode ser pacífica quando as leis de convivência são respeitadas. O problema maior para os ciclistas é que estamos acostumados, e mal, a não ver a bicicleta como um veículo. Os ciclistas devem obedecer as leis previstas no Código de Trânsito Brasileiro e, por outro lado, devem ser igualmente respeitados. Existem regras previstas no Código de Trânsito Brasileiro. O problema é que a maioria não sabe disso.

NUNCA É demais lembrar que de acordo com o CTB, o pedestre vem em primeiro e em terceiro lugar vem o motorista. Na prática, isso significa que o carro deve dar a preferência à bicicleta que deve ceder a vez às pessoas a pé. Cada um dos três tem sua via especial; a do ciclista é a ciclovia. Ele também pode andar nas ruas, mas nunca nas calçadas.

NOVA FRIBURGO também tem inúmeras possibilidades de aumentar o número de ciclistas e ciclovias. Mas também é preciso fazer muita coisa, como criar sinalização específica para bicicletas e até alterar algumas regras para veículos, como a redução da velocidade em certas vias da cidade, para maior segurança dos ciclistas.

COMO mostrou reportagem publicada na edição de sexta de A VOZ DA SERRA, tanto ciclistas quanto as autoridades reconhecem a precariedade da nossa malha viária e acham que uma alternativa para o trânsito, como as ciclovias, seria oportuna e necessária. Se todos admitem a mesma coisa, então, que se construam as vias para desafogar o trânsito, despoluir o ambiente e civilizar a cidade, priorizando o homem e não o automóvel.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS:
Publicidade