NÃO É A primeira vez que A VOZ DA SERRA fala do problema, porém, a permanente dificuldade do banco de sangue de Nova Friburgo em captar doadores merece novamente a atenção de todos. Estoques baixos ou no limite mínimo fazem parte do cotidiano da instituição, oferecendo uma preocupação para quem precisa de sangue.
A BAIXA frequência de doadores em Nova Friburgo não é um fato isolado. Constantemente os bancos de sangue do país buscam doadores e muitos casos graves ocorrem por falta do material. E nestes tempos quando a velocidade combinada com a bebida provoca verdadeiras tragédias, o estoque de sangue é condição sine qua non para a salvação.
O ATO DE doar sangue ainda não está devidamente assimilado pela sociedade em geral. Desinteresse, esquecimento ou mesmo as dificuldades do dia a dia afastam o doador desse compromisso, obrigando os administradores a repetirem os mesmos clamores de sempre: “doem sangue”. E agora, outra vez, o pedido se faz presente.
CAMPANHAS de todos os tipos, como agasalhos, alimentos e brinquedos existem anualmente, porém, poucas são aquelas destinadas a aumentar o número de doadores em Nova Friburgo. Comum em tantas cidades brasileiras, a doação ganha ares educativos e se constitui num elemento a mais para aumentar os laços de civilidade e harmonia nas comunidades.
MUITAS vezes a solidariedade do friburguense foi posta à prova e a resposta foi a melhor possível. Em momentos trágicos ou não, a ajuda da comunidade foi fundamental, revelando o caráter fraterno da população, que se sensibiliza aos pedidos de auxílio.
A MESMA atitude o cidadão também deveria ter com relação à doação de sangue. Afinal, a vida depende dele e negá-la seria jogar por terra todo o bom conceito que o friburguense desfruta. Doar sangue é um gesto de cidadania e de amor.
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