Dalva Ventura
Foi uma grita geral, que culminou com a Autarquia Municipal de Trânsito (Autran) desistindo de desativar o ponto de ônibus situado na Avenida Comte Bittencourt, 90, próximo ao posto Shell Carestiato. A medida, que começaria a ser colocada em prática a partir do dia 1º de setembro, visando desafogar o trânsito na área, provocou uma grande revolta na população. Só na redação de A VOZ DA SERRA, choveram telefonemas e e-mails contrários à decisão.
E nem poderia ser diferente. Afinal, o ponto em questão é um dos mais utilizados pela população e, se viesse mesmo a ser desativado, os passageiros teriam que pegar ou saltar dos coletivos no Paissandu ou na rodoviária de integração. Uma distância considerável, sobretudo para idosos e pessoas com crianças ou carregando sacolas.
Com base num estudo da Rota 116, o superintendente da Autran, Vanor Pacheco, afirmou que uma das causas das retenções no trânsito do Paissandu eram os ônibus parados naquele ponto, principalmente os coletivos interurbanos. Mas a população achou que a emenda seria pior que o soneto e correu atrás do prejuízo, inclusive procurando seus representantes na Câmara Municipal. Resultado: volta tudo ao que era antes, a medida não será mais implantada.
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