Ainda repercute positivamente a apresentação, na noite da última sexta-feira, 20, no Museu da República, no Rio, do projeto Caminhos do Barão, que a Prefeitura de Nova Friburgo está lançando, através da Secretaria municipal de Cultura, como um programa de âmbito Estadual. Como destacou à época o secretário de Cultura do município, Roosevelt Concy, “não haveria melhor local como ponto de partida da iniciativa, do que esta casa”, referindo-se ao Museu da República, antigo palácio do Catete, construído entre 1858/1867 pelo comerciante português Antonio Clemente Pinto, Barão de Nova Friburgo, que lhe denominou palacete Nova Friburgo.
Realizado na mesma semana em que foi lançado, pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Nova Friburgo, em seu ciclo cultural Quartas na História, o livro Barão de Nova Friburgo: impressões, feitos e encontros, de autoria de Luiz Fernando Dutra Folly, Luanda Jucyelle Nascimento de Oliveira e Aura Maria Ribeiro Faria, o evento também contou com o desdobramento da visita de Herald Nova Friburgo Lee Hartmann, trineto do barão, e demais descentes das famílias São Clemente e Nova Friburgo a algumas propriedades da família na região.
Dos jardins do chalet, passando pelo Sanatório, à Fazenda São Clemente
Na manhã do sábado, 21, o roteiro histórico que se inicia no Palácio Nova Friburgo, no bairro carioca do Catete, desdobrando-se a partir de Nova Friburgo, pôde ser em parte percorrido pelos descendentes. Tudo começou no café da manhã, oferecido pela diretoria do Country Clube, nos jardins do chalet da antiga residência dos Clemente Pinto.
Logo em seguida, a comitiva esteve no Sanatório Naval. Acompanhados do prefeito Heródoto Bento de Mello e de dois autores do livro, a arquiteta Luanda Jucyelle e Luiz Fernando Folly, historiador e mestre em urbanismo, que cuida do levantamento dos prédios históricos friburguenses para o processo de tombamento, visitaram o prédio principal do SNNF, onde era antigamente o casarão de caça do barão.
Herald e a mulher Valéria, acompanhados ainda de suas primas Beatriz Teixeira Soares e Maria José Teixeira Soares, filhas de Alice Maria Teixeira Soares (cujo nome de solteira era Alice Maria de Nova Friburgo e filha de Braz de Nova Friburgo) e, portanto, também trinetas do Barão e sobrinhas de Rodolfo de Nova Friburgo, na tarde do próprio sábado rumaram para Cantagalo, onde pernoitaram na fazenda São Clemente, atualmente propriedade de Marcello Cardoso Monnerat, a qual, segundo Luiz Fernando, é o último estágio dos Caminhos do Barão.
Agradecimento por resgate da memória histórica familiar
Após ler a edição on-line de A Voz da Serra na última terça-feira, 24, Maria José Teixeira Soares (Majô) correspondeu-se por e-mail com o secretário de Comunicação Social, jornalista Girlan Guilland, registrando “o grande prazer do resgate da memória da história de nossa família, tanto no lançamento do livro do Luiz Fernando, da Luanda e Aura, quanto nas visitas às fazendas de nossos bisavós”.
Maria José relembrou de visitas anteriores, com sua mãe, à Fazenda Gavião e também ao túmulo de seu avô, Braz, e do Conde de Nova Friburgo, igualmente em Cantagalo. Ela fez questão ainda de registrar o agradecimento por “termos sido recebidos sábado, de forma tão gentil e hospitaleira”, por representantes do Country clube, pelo senhor prefeito e todos os demais, “em ambiente tão agradável e com deferências que nos remeteram a nossos antepassados”.
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