NÃO ADIANTA reclamar. A campanha eleitoral em Nova Friburgo está usando fartamente os recursos do marketing para aproximar candidatos dos eleitores. E como aproximam. A profusão de placas e cartazes com retratos, números e nomes, principalmente no trecho central da cidade, que confundem, agridem e irritam aqueles que podem lhes dar, com o voto eletrônico, quatro anos de poder.
MODISMO eleitoral permitido pela Justiça, as placas invadiram literalmente as ruas das cidades brasileiras, nas pistas, subindo morros, empoleiradas nos quintais e nas varandas de edifícios. Todos esperam ganhar com a eleição e nem se dão conta da excessiva poluição sonora e visual que promovem nesta reta final de campanha.
OS CANDIDATOS já são bastante conhecidos dos eleitores friburguenses, pois a maioria exerce ou exerceu funções públicas e não será difícil identificar aqueles que mais podem fazer pela população. Não precisamos chegar a níveis de divulgação incompatíveis com as propostas de melhoria da qualidade de vida de todos. Sem os preciosos segundos da propaganda na televisão, infelizmente resta o corpo a corpo e as formas de fazer isso muitas vezes extrapolam os limites da convivência civilizada.
EMBORA os números das pesquisas mostrem uma definição pelo voto para a presidência e governos estaduais, a disputa para a Assembleia Legislativa, devido ao número de candidatos e sua proximidade com o eleitorado, transforma o pleito numa disputa acirrada e de grande participação popular.
É COMUM ouvirmos as chances e probabilidades para a renovação do parlamento fluminense, acreditando que poucos efetivamente conseguirão superar a atual performance dos parlamentares que se candidatam à reeleição. Mais que eleger nomes da preferência, é preciso ter em mente a responsabilidade do mandato parlamentar e o que eles podem fazer para o desenvolvimento de Nova Friburgo. Precisamos sempre de elementos comprometidos com a questão regional de forma abrangente e integrada.
A ELEIÇÃO de outubro será um verdadeiro teste de força para medir quem pode fazer o melhor pela cidade. Bem intencionados, os candidatos prometem mundos e fundos, porém, esquecem de suas verdadeiras atribuições e aí reside o perigo. Não podemos perder quatro anos sem avançarmos nas questões primordiais da região, mas sem excessos de informação.
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