EMBORA Nova Friburgo não tenha registrado os baixos índices de umidade relativa do ar que se apresentam em quase todas as regiões brasileiras, fruto da seca que há meses impõe um inverno de queimadas e prejuízos à saúde pública, a meteorologia não prevê dias diferentes. Vivemos uma estação sem chuvas e todos os cuidados devem ser tomados com a saúde humana e a natureza.
A PREOCUPAÇÃO se justifica tendo em vista a grande quantidade de queimadas que são detectadas em todo o país, inclusive no estado do Rio. Prevenir, então, é o lema neste fim de inverno e chegada da primavera. Todos podem fazer a sua parte, tanto os cidadãos quanto as autoridades, num trabalho de vigília permanente.
A ESTIAGEM nesta época do ano, se de um lado torna a temporada mais atrativa para o turismo, a transforma num período de perigo para as nossas matas. Sem água, o fogo se torna um inimigo ameaçador natural, como ocorre anualmente, trazendo preocupação e aumentando os níveis de alerta contra as queimadas.
EM MUITAS edições A VOZ DA SERRA noticiou a existência de focos de incêndio que destruíram e levaram preocupação a muitas residências. Para não repetirmos os episódios do passado, precisamos ficar atentos, procurando as formas de minimizar tais ocorrências. Sem a conscientização da população, os riscos aumentam ainda mais e uma pequena brasa de cigarro pode se transformar em tragédia de graves proporções.
AS QUEIMADAS oferecem um perigo físico de graves proporções. O descuido, o vandalismo e a irresponsabilidade de alguns agricultores ajudam a causar danos que não podem ser corrigidos pelos bombeiros nem pela defesa civil, acontecendo muitas vezes em locais de difícil acesso e, consequentemente, sem condições de controle e combate ao fogo.
A MATA friburguense é um patrimônio de enorme valor não só para o meio ambiente, mas para a economia do município de maneira geral. As áreas rurais, o turismo ecológico e tantas outras atividades dependem do uso racional de nossas matas e por isso mesmo não é assunto que fique em segundo plano.
ALÉM das autoridades públicas incumbidas de evitar os incêndios nas florestas, cabe à classe política assumir uma posição de defesa do nosso meio ambiente, fortalecendo o debate sobre o assunto como forma de mantê-lo em constante atenção de toda a sociedade. A época é propícia, portanto.
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