GPH comemora 43 anos com festa folclórica

segunda-feira, 16 de agosto de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Como parte das comemorações de seus 43 anos, Grupo de Promoção Humana (GPH) realiza no dia 28 deste mês a Festa da Tradição Folclórica, objetivando arrecadar fundos para a instituição, além de valorizar a nossa cultura. O evento começa às 17h, com quadrilha.

O primeiro grupo a se apresentar é formado por crianças da creche A Colmeia, do GPH; às 18h, entra no ‘anarriê’ o pessoal da terceira idade, do Amar é Servir, também da instituição. Às 20h é a vez da apresentação de mineiro-pau, uma boa oportunidade para conhecer esta tradição, que passa de pai para filho em várias localidades do Brasil. Às 22h haverá quadrilha de adultos, culminando com a dança na grande roda, quando o público será convidado a participar.

Entre uma dança e outra, quem for à festa do GPH poderá concorrer a prêmios de rifas e saborear diversas bebidas e comidas nas barraquinhas que participam do evento. A equipe do GPH será responsável por não deixar ninguém com sede, vendendo refrigerante e cerveja; o Grupo de Escoteiros do Anchieta estará com o tradicional pão de queijo e pão com linguiça; os Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais estão encarregados dos doces, sucos e água. A quarta barraca será a do Cantinho da Roça, bar e restaurante que também fica no Cônego e que oferecerá caldo verde, angu à baiana e Gabriela, uma das bebidas preparadas especialmente pela casa. Vale conferir.

Um pouco da história do GPH

O Grupo de Promoção Humana foi fundado oficialmente em 22 de julho de 1967. Um ano antes, porém, a semente da instituição já havia sido lançada pelos padres Aluysio da Silva Neno e Gerson da Conceição Almeida. Eles foram designados pelo então bispo diocesano dom Clemente Isnard para assumirem a recém-criada Paróquia de Sant´Anna, no Cônego, com o objetivo de lutar pelo crescimento socioeconômico dos mais pobres. Os dois padres iniciaram um trabalho no bairro que logo foi seguido por fiéis, entre eles, Arima Ladeira, Álvaro Engel, Thereza dos Mares Guia, Maria Smilowska e Augustinus e Geertje Franken. Após levantamento e cadastramento das famílias pobres do bairro, foi feita uma campanha de assistência emergencial, em que eram distribuídos alimentos, mas, em contrapartida, os beneficiados se comprometiam a participar de programas educativos. Foi aí que o grupo percebeu que era preciso estruturar legalmente o que estava sendo feito, surgindo então o GPH.

No ‘Casarão’, prédio da antiga Escola Estadual, eram ministradas aulas de recuperação escolar. Lá também teve início um centro de recreação infantil, que se transformou num bem equipado jardim de infância, denominado ‘A Colméia’, sob a direção das professoras Dalva Ventura e Ana Maria Knuivers.

A saúde também é prioridade da instituição desde o início. Numa sala anexa à escola foi criado um ambulatório, sob a direção do médico Mário Dutra de Castro. Muitos outros médicos de renome já passaram pelo GPH.

Em 1974 foi inaugurado o Centro Comunitário do GPH, chamado na época de Centro de Cultura, que sediou vários eventos, incluindo dois festivais de verão, em 1975 e 1976.

Com as portas sempre abertas à comunidade, o GPH seguiu seu trajeto com o objetivo de promover a melhoria e o bem-estar da população do Cônego. Educação, saúde, esporte e cultura sempre estiveram na pauta da instituição.

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