OPINIÕES - Populares falam o que acham sobre a mudança na Rua General Osório

terça-feira, 10 de agosto de 2010
por Jornal A Voz da Serra

“Com a mudança, o fluxo na Rua General Osório está bom, mas só vai melhorar a situação no eixo rodoviário quando a Autran inverter o sentido no trecho entre a Rua Aristão Pinto e o Suspiro, pois do jeito que está melhora o fluxo aqui e atravanca tudo na Rua Aristão Pinto, que recebe ainda o tráfego do Suspiro. Alguns usuários de ônibus têm reclamado um pouco, já que os ônibus agora seguem pela Avenida Euterpe Friburguense e só passam aqui quando retornam ao Centro”

Gilberto Éboli, 58 anos, jornaleiro, Cordoeira

“Essa mudança não foi uma boa. Do jeito que estava funcionava muito melhor. Quem tem carro reclama dos engarrafamentos e quem usa ônibus agora tem que saltar na Avenida Euterpe e vir a pé, arriscando-se em meio ao trânsito pesado. O ônibus para o Vale dos Pinheiros agora faz uma volta imensa para passar aqui e demora muito. Quem vai para o Hospital Raul Sertã saiu prejudicado”

Lúcio Pereira, 82 anos, comerciante aposentado e morador da Rua General Osório

“O tráfego na Rua General Osório está bom, mas eu só acredito que essa mudança só vai melhorar o trânsito no Centro quando a inversão de mão se estender até a Praça do Suspiro. Do jeito que está tem causado muita retenção na Rua Aristão Pinto, que não comporta tanto tráfego e, com isso, o acesso à ponte da Rua Sete de Setembro fica sempre congestionado. Com a inversão até o Suspiro, quem se dirigir para Olaria não precisará mais passar pelo nervoso Paissandu. Ou seja, quem vier de Conselheiro Paulino poderá acessar o Trevo de Duas Pedras e seguir nessa via alternativa até o Suspiro”.

Valdir Nicolau, 62, taxista com ponto base na Rua General Osório, Solares

“A proposta da Autran em inverter a mão da General Osório foi uma boa, mas, por enquanto, não está surtindo o efeito desejado, porque precisa de alguns ajustes. Para quem se dirige a Olaria, assim que o trecho entre a Rua Aristão Pinto e o Suspiro for alterado, como prevê a Prefeitura, teremos uma verdadeira alternativa ao eixo rodoviário, que já está saturado. Se houver algum acidente no eixo rodoviário, aí sim, teremos a General Osório como escape. Infelizmente, nos fins de tarde, nem assim há vazão no fluxo e o congestionamento ainda é geral”.

Luiz Sérgio Alvarez, 52 anos, técnico em segurança do trabalho e morador da Rua General Osório

“Desde que houve a inversão da mão de direção, o fluxo na Rua General Osório melhorou. Temos agora mais uma opção, e mais rápida, para chegar ao Centro. O que ainda complica e talvez iniba alguns motoristas de usar essa alternativa é a obrigatoriedade de ter que desembocar na Rua Aristão Pinto. Se essa inversão seguisse até o Suspiro, seria bem melhor. Quem pretende ir para Olaria poderia já acessar o Vale dos Pinheiros, sem necessidade de ter que retornar ao eixo rodoviário. Piorou um pouco para quem vem do Centro de ônibus”.

Wilson da Costa Mello, 42 anos, salva-vidas e morador da Rua General Osório

“Essa mudança não foi uma boa. Os pacientes do Hospital Raul Sertã têm agora que saltar dos ônibus na Avenida Euterpe e se arriscar atravessando avenidas de grande movimento para chegar ao hospital. Já presenciei cenas preocupantes com pacientes que utilizam muletas. Antes os pacientes embarcavam nos ônibus na rodoviária e saltavam aqui (na Rua General Osório) em frente ao hospital. Agora a situação piorou muito para eles. Até os motoristas estão reclamando”.

Heber Tiengo, 64 anos, aposentado e morador da Rua General Osório

“Essa alteração não está surtindo o efeito esperado. Até agora não melhorou o trânsito no Centro e, pelo contrário, pioraram os congestionamentos no eixo rodoviário. Talvez, se a proposta inicial da Autran de estender a inversão até o Suspiro for implantada, melhore a fluidez no tráfego. Por enquanto não tem dado certo. Os usuários dos ônibus também têm reclamado bastante, pois agora os coletivos só passam aqui no sentido Centro”

Jocir Raminelli, 69 anos, farmacêutico, Perissê

“Essa inversão não deu certo. Além dos congestionamentos nas pontes da Haga e da Rua Sete de Setembro, que dão um nó no eixo rodoviário em ambos os sentidos, a quantidade de ônibus na Rua General Osório aumentou muito, sem contar que a via se transformou em rota de veículos de emergência, que passam por aqui em disparada. Até carretas agora passam por aqui. Para quem trabalha e mora aqui, a situação piorou. Quem vai para o Colégio Anchieta agora tem que seguir até a Rua Henrique Zamith para voltar quase tudo de novo. Por que não inverter a Rua Padre Yabar, facilitando o acesso ao colégio que, inclusive, alterou seu acesso interno, já prevendo isso?”

Francisco Matella, 58 anos, professor, Vale do Sol

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