Assalto na Ponte da Saudade: dupla armada rouba R$ 87 mil em cigarros e cartões de celular
Motorista e ajudante foram feitos reféns em matagal, onde comparsas
dos assaltantes já esperavam para saquear a carga
O motorista da companhia de cigarros Souza Cruz, Gerre Adriane Werneck, 35 anos, e o ajudante Edno Corrêa de Oliveira, 25 anos, viveram momentos de horror sob a mira de um revólver durante assalto na manhã de quarta-feira, 28, quando se dirigiam para Cachoeiras de Macacu, a fim de entregar cigarros e cartões telefônicos em estabelecimentos comerciais. Eles foram rendidos por volta das 9h15, no Furgão Master branco, placa EBE 5298 (São Paulo), por dois homens que ocupavam um Parati cinza, de placa não anotada, quando passavam pela RJ-116, na altura do km 77, no bairro Ponte da Saudade.
Os funcionários da companhia de cigarros foram sequestrados e tiveram que entregar toda a carga, avaliada em R$ 87.658. Em seguida foram abandonados num matagal com os telefones celulares sem as baterias, levadas pelos bandidos. Foram roubadas 53 caixas de cigarros de diferentes marcas, com 26,6 mil maços, 36 isqueiros e diversos cartões telefônicos da operadora de telefonia móvel Vivo.
Gerre Adriane contou aos policiais que ao passar por uma curva sinuosa, o Parati ultrapassou e imediatamente o homem que estava no banco do carona, usando touca e óculos escuros, sacou um revólver, anunciou o assalto e exigiu que ele e o ajudante entregassem telefones celulares e seguissem o Parati, caso contrário, iria matá-los a tiros. Gerre Adriane obedeceu e aproximadamente um quilômetro após a entrada do Hotel Bucsky tomou uma estrada secundária, não pavimentada e bastante erma. Após trafegar por alguns minutos na via, o motorista do Parati mandou Gerre Adriane parar o Furgão próximo a uma curva, onde já havia uma Kombi branca com vários homens, que arrombaram a porta traseira e a lataria direita do Furgão, transportando toda a carga para o veículo que servia à quadrilha.
Durante toda a ação, o homem de touca permaneceu empunhando o revólver e ameaçando atirar caso Gerre e Edno esboçassem qualquer reação. Após roubarem toda a carga, os bandidos devolveram os celulares dos funcionários da Souza Cruz, sem as baterias, e ordenaram a só deixarem o local cerca de meia hora depois. Edno, porém, tinha um telefone celular reserva no Furgão e assim que os bandidos fugiram pediu socorro aos funcionários da representação da companhia, no Prado, distrito de Conselheiro Paulino, que acionaram a PM.
Buscas foram feitas durante a quarta-feira em diversos bairros de Nova Friburgo, a fim de tentar localizar os criminosos, mas ninguém foi encontrado. A polícia acredita que a carga tenha sido roubada por uma quadrilha especializada, que provavelmente deverá revender os cigarros para pontos comerciais na periferia sem notas fiscais.
Mulher de 53 anos cai no golpe da falsa recompensa e perde mais de R$ 1,7 mil
Golpista pegou bolsa da vítima com a desculpa de presenteá-la com joias e fugiu
A intenção de ganhar uma joia como recompensa por ter encontrado um documento perdido fez a atendente L.C., 53 anos, perder R$ 1,6 mil que havia acabado de sacar do Banco do Brasil, na Praça Dermeval Barbosa Moreira, e mais o restante do dinheiro que tinha na bolsa: um prejuízo total de R$ 1.755, um celular, documentos pessoais e cartões bancários e de plano de saúde.
Ela foi vítima do golpe da falsa recompensa, no início da tarde de quarta-feira, 28, após ter entregue a bolsa com o dinheiro a um desconhecido, de cabelos grisalhos e aparentando ter 60 anos, que prometera presenteá-la com uma joia em agradecimento por ela ter encontrado um documento que ele supostamente havia perdido. O homem disse a L. que pegaria a joia no Willisau Center, na mesma praça, e pediu que ela o aguardasse na porta. O desconhecido fugiu levando a bolsa com o dinheiro que a mulher havia acabado de sacar do banco.
Sem o dinheiro e os documentos, L. denunciou o golpe à polícia e contou aos detetives da 151ª DP que fora abordada pelo homem grisalho ainda dentro do banco, por volta das 12h10. O desconhecido a interpelou dizendo que havia perdido sua carteira de identidade e perguntou se L. havia encontrado o documento.
Ainda no setor de autoatendimento da agência, ela foi novamente abordada. Desta vez por um homem alto e magro, de 40 anos presumíveis, que estava com a suposta carteira de identidade do homem grisalho nas mãos e pediu à L. para tentar localizá-lo e devolver-lhe o documento. L. assim o fez. Ao deixar o banco, a mulher foi novamente abordada na calçada pelos dois homens. O grisalho, demonstrando satisfação por ter reavido o documento supostamente perdido, disse que era comerciante e que fazia questão de recompensá-la com uma joia, e convenceu a vítima a acompanhá-los. Na entrada do centro comercial, o grisalho pegou a bolsa de L. com a desculpa de não poder chamar a atenção de populares com a joia nas mãos e entrou no estabelecimento, deixando-a na porta. Ele e o comparsa desapareceram.
Continua o cerco à venda ilegal de vale-transportes no Centro
Um cozinheiro de 41 anos terá que responder a processo no Juizado Especial Criminal de Nova Friburgo (Jecrim) por ter sido flagrado vendendo vale-transportes ilegalmente num ponto de ônibus da Avenida Alberto Braune, em frente à antiga Rodoviária Leopoldina, na tarde de terça-feira, 28. Ele foi surpreendido pelo fiscal da empresa Friburgo Auto Ônibus (Faol), Gilberto Silva de Araújo, com 31 vale-transportes e R$ 177,50, provavelmente apurados com a comercialização proibida.
Levado para a 151ª DP por policiais militares acionados pelo fiscal da empresa de ônibus, o cozinheiro confessou que vendia os vales a usuários de ônibus e que os bilhetes foram adquiridos de transeuntes, que os ofereceram em troca de dinheiro. Na terça-feira, 27, outros dois homens também foram flagrados por fiscais da empresa comercializando vales irregularmente.
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