Populares falam sobre
os festivais de inverno
Nova Friburgo pode se dar ao luxo de ter dois festivais de inverno realizados simultaneamente, um da Prefeitura e outro do Sesc. A VOZ DA SERRA foi às ruas para saber se as pessoas estão aproveitando as apresentações oferecidas. Algumas aprovam a realização dos dois eventos simultâneos e ainda dizem que queriam mais, que poderia haver outros festivais e eventos durante o ano todo. Uma das entrevistadas chegou a opinar que os promotores dos dois eventos poderiam se unir e oferecer à comunidade um só, porém, grande festival.
“Eu moro na zona rural e não tenho nenhuma informação sobre festival nenhum. O único meio de comunicação que chega à Vargem Alta é o rádio. A televisão que chega é via parabólica e não tem programação local. Está difícil saber alguma coisa. Assim mesmo, a programação que temos é de músicas clássicas e coisas do gênero, muito interessante para a área urbana. Para a zona rural não tem nenhuma. A zona rural não está sendo contemplada. Lá ninguém sabe quem foi Villa-Lobos, como vai participar? Tem que ter educação para isto”.
Antônio Francisco do Amaral (Tito), 69 anos, físico, Vargem Alta
“Para ser sincero, eu não tenho estado muito aqui por causa de compromissos em Sumidouro. Por isso não tenho podido participar. Não resta dúvida de que os festivais de inverno são muito bons, é gratificante, mas, por enquanto, ainda não pude estar presente. Mas não vai faltar oportunidade”.
Luiz Carlos Mello, 53, militar da reserva, Olaria
“A gente está descobrindo a programação hoje (22). Nós ainda não tínhamos acesso à programação, porque não assistimos muito à televisão e quando viemos à cidade é que ficamos sabendo das novidades. E estamos pretendendo ver Blues Etílicos hoje (22). Jorge Bem Jor também é muito bom”.
Michele Bobsin, 28, professora de filosofia e agricultora, Salinas
“Por enquanto ainda não frequentei. Os shows é a parte que eu mais gosto. Eu acho positivo podermos contar com dois festivais, porque é uma cidade turística, o pessoal está de férias, muito bom”.
Suzana Malhard, 33, auxiliar de escritório, Centro
“Eu peguei a programação pelo site. Baixei o programa do festival do Sesc e da Prefeitura. E procurei me organizar para ver o que dava para assistir. O festival do Sesc tem as oficinas, shows e coisas muito boas que estão na cidade e o pessoal vai ter acesso. Seria melhor que o Sesc e a Prefeitura fizessem uma união, pois assim seria mais interessante, para não ficar meio confuso, porque precisei entrar em dois sites para poder me organizar”.
Juliana Ibrahim, 25, atriz, Perissê
“Acho que tinha que ter mais atrações para os jovens, porque está muito parado, só teatro e programas assim, e o pessoal quer coisas mais agitadas, como Friburgo já foi. Do jeito que está, todo mundo prefere ir para Cordeiro. Poderiam se entrosar mais para não coincidir os eventos, porque às vezes a gente procura coisas para fazer em Friburgo e não tem, e quando tem aqui, em outros lugares tem também”.
Ana Kelly Silva Azeredo, 17, estudante, Centro
“Está tudo bem organizado. Eu fui a duas ocasiões no Teatro Municipal, não estava muito cheio, o que é mais interessante, todo mundo chegou na mesma hora, os horários estão sendo cumpridos. A organização está sendo legal”.
Alexandre Corrêa da Silva, 42, advogado, Centro
“Ainda não fui a nada. Estou sabendo da programação, mas não tive oportunidade de ir, porque trabalho no Sanatório Naval e não bate o horário”.
Rodolfo Mendes da Silva, 18, militar, Cônego
“Com sinceridade não estou tendo tempo para ir, trabalho de dia, de noite. É uma correria danada. Mas acho que tem que ter eventos na cidade, porque atrai turistas e isso é muito bom. Temos que ter atividades na cidade e quanto mais tiver, melhor para a cidade. Friburgo é considerado ponto turístico, se não houver atrações turísticas na cidade o turista não vem, o dinheiro não gira na cidade”.
Paulo Roberto Coutinho (Paulinho Guaraná), 44, auxiliar de produção, Paissandu
“Eu estou podendo aproveitar muito pouco, mas já aproveitei. Até agora só fui no festival do Sesc. Mas quanto mais atrações, melhor. Tudo é válido porque Friburgo nunca tem nada. Se tivesse mais, seria melhor ainda”.
Renati Brauer, aposentada, Centro
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