Escolinha de tênis e de novos talentos

quarta-feira, 07 de julho de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Escolinha de tênis do Caledônia

é sucesso e revela novos valores

Leonardo Lima

Há três anos à frente da escolinha de tênis do Caledônia Montanha Clube, o professor Rogério Rodrigues começa a colher os frutos de seu trabalho. Hoje o clube conta com cerca de cem alunos, sendo 40 crianças e 15 mulheres. Entre os atletas estão Maria Eduarda Jacobina, campeã brasileira na categoria 11/12 anos, que somente no primeiro semestre deste ano já conquistou seis títulos. Neste mês de julho ela e a atleta Brenda Guedes participarão de competição em Brasília, que dará à campeã vaga em torneio que será realizado no Chile.

Outra revelação do Caledônia é Luiz Guilherme Siqueira Nunes Frez (17º colocado no ranking estadual), que está atualmente nas quartas de final do Torneio Atlântico-Sul. “Esses são exemplos de garotos que nunca haviam jogado tênis antes, começaram aqui com a gente e hoje são orgulhos tanto para o clube quanto para Nova Friburgo”, afirma Rogério.

Ex-jogador de tênis do Flamengo e campeão sul-americano infanto-juvenil, o treinador dá aulas junto a seu assistente Carlos que, por sinal, é mais uma de suas crias. “Ele era meu boleiro e eu sempre falava pra ele prestar atenção nas pessoas jogando, nos movimentos que elas fazem e ir aprendendo, pois quando me aposentar ele iria me substituir”, conta Rogério.

De acordo com ele, uma das vantagens do Caledônia é o piso utilizado para a prática do esporte. “Havia apenas uma quadra de cimento. Hoje possuímos duas de saibro, que são consideradas ortopédicas, por serem constituídas de material que evita atritos, sendo uma grande vantagem, principalmente para os idosos”, explica.

Outra prova do sucesso da escolinha foi a segunda edição do torneio interno de adultos, que reuniu 50 participantes e foi dividido em três categorias. Atualmente as aulas são de segunda à sexta, das 7 às 22h, e aos sábados, das 7 às 13h.

E, como não poderia deixar de ser, para que todos os objetivos traçados sejam alcançados se faz presente a contribuição dos patrocinadores. “Agradeço o apoio da Stam, do Duda Acessórios Sanitários, Restaurante Arroz com Feijão, curso de idiomas Fisk e Posto Mega”, ressalta o treinador.

Papel de bobo

A cena se repetiu novamente. Toda vez que o Brasil não chega a uma final da Copa do Mundo os jogadores fogem da imprensa, saem pela porta dos fundos. Neste 2010 não foi diferente: centenas de torcedores se aglomeraram nos aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo para ver seus ídolos, e eles fugiram, não apareceram. Exemplo diferente deu o povo argentino, que superlotou o aeroporto de Buenos Aires para receber Maradona e seus jogadores.

Tudo isso é retrato de uma seleção convocada com os “amiguinhos” do treinador, sem um ídolo, sem identidade com o país, porque quase 90% dos jogadores não atuam no Brasil e estão mais preocupados com seus clubes, a chuteira que usam vende o contrato com o patrocinador etc...

A era Dunga acabou como começou, da pior forma possível, porque, inclusive, o treinador se negou a dar entrevistas quando chegou ao Brasil. O presidente Ricardo Teixeira não se pronunciou até agora e continua na África para a final do Mundial, mas já se sabe que ele está negociando para que o árbitro Carlos Eugênio Simon apite a final do Mundial.

Isso é uma vergonha, porque somente agora apareceram os motivos da desclassificação. Robinho concedeu entrevista para uma rádio de Santos e disse que o treinador Dunga perseguia alguns jogadores; foi descoberto que Jorginho levou toda sua família para a África e proibiu a visita dos familiares dos jogadores; o médico José Luiz Runco disse que Kaká só tinha 80% de chances de jogar, e por aí afora.

A verdade é que esta seleção nunca impressionou. Os erros começaram desde a contratação de Dunga, que com o tempo foi se mostrando uma pessoa insuportável. O fato de eles fugirem da imprensa e de torcedores no aeroporto retrata claramente que faltaram homens de coragem no grupo, um líder, uma pessoa para manter o padrão de qualidade que o time brasileiro sempre teve. Com isso, quem foi esperar jogadores fez papel de bobo, perdeu a viagem, como bem definiu o jornalista Quartarolo, da Rádio Bandeirantes de São Paulo: “Saímos de casa madrugada adentro para fazer papel de bobo, fomos driblados solenemente por um grupo que não tem identidade”.

De quem é a vez: de Paulo

Autuori ou Ricardo Gomes?

As especulações em torno do novo treinador da Seleção Brasileira começaram logo após a derrota para a Holanda, na sexta-feira passada, 2. Menos de três minutos depois do final do jogo os boateiros de plantão começaram “a contratar” o novo comandante do time brasileiro. Surgiram os nomes de Luiz Felipe Scolari, que acaba de retornar ao Palmeiras, Wanderley Luxemburgo (Atlético Mineiro), Mano Menezes (Corinthians), Muricy Ramalho (Fluminense) e muitos outros. Enquanto isso, quem deveria se manifestar se calou, permitindo uma série de fofocas, neste caso, o presidente Ricardo Teixeira.

Dois dias depois, na tarde de domingo é que o mandatário do futebol brasileiro, através de nota, informou a demissão do técnico Dunga e de toda comissão técnica. E o pensamento da CBF é bem diferente dos especuladores. Comenta-se nos bastidores que o presidente Ricardo Teixeira já teria feito contatos com Ricardo Gomes (São Paulo) e Paulo Autuori (Al-Rayyan Katar).

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