Você conhece um cara, apaixona-se por ele, o relacionamento fica sério, mas uma sensação de que algo está errado paira sobre sua cabeça. Certa vez, ele deu um ataque porque você usou o xampu dele. Ele prefere viajar para fazer compras a passar um fim de semana romântico na serra. Além de tudo, basta beber um pouquinho que... pronto, ele solta a franga. Querida, você não desconfia de nada? Ok, sabemos que a paixão e o amor podem nos deixar cegas. O cara usa tênis Prada, passa todo o domingo com os “amigos” e tem um chamego especial pela mãe. Mesmo assim você continua considerando o rapaz atraente e sensível, e que tudo o que comentam por aí não passa de fofoca.
Em Cuidado! Seu príncipe pode ser uma cinderela, as jornalistas Consuelo Dieguez e Ticiana Azevedo apresentam um guia prático para ajudar as mulheres a identificar se o homem dos sonhos que têm ao lado é, na verdade, um gay sem coragem de sair do armário. Com base em histórias verdadeiras e entrevistas com mulheres que viveram esta situação, as autoras tratam do tema homossexualismo enrustido com seriedade, mas também com muito senso de humor.
O ponto de partida deste guia é a história de Sofia, que viu seu belo marido – 1,90, louro, de olhos azuis – abandonar o casamento para viver com outro homem. Depois de muito desespero e tristeza, Sofia enxugou as lágrimas e se perguntou: “Pera lá, passei sete anos morando como uma bicha e não percebi?” E aí os sinais vieram todos à tona: “Sua fixação por perfumes, por cremes, aquela vaidade excessiva, aquele monte de roupas de grife. Aqueles tênis Prada. Caramba, tênis Prada?! Como não liguei logo uma coisa com a outra? Afora a relação umbilical com a mãe, que tinha até a chave da nossa casa (coisa que eu cortei logo). E aquele xaveco todo com os amigos, por quem ele me trocava nos fins de semana...”.
Para facilitar a vida das mulheres, as autoras criaram um sistema de filtragem para identificar o gay no armário. São dez peneiras às quais as mulheres devem submeter o suspeito a fim de descobrir se ele é ou não uma biba. As peneiras tratam de pontos cruciais: vestuário, comportamento, vida social, interesses, atividades e, claro, sexo. Roupas separadinhas por cores e tecidos? Modelitos primavera, verão, outono, inverno? Trajes para manhã, tarde ou noite? Pois o suspeito já fica na primeira fase. Adora fofoca? Fica pra cima e pra baixo com seu cão galgo? Mamãe é uma referência? Ele é mesquinho com você e generoso com os amigos?
Não se preocupe, com a prática você se tornará uma especialista em descobrir gays no armário e nunca mais passará por situações constrangedoras ou relacionamentos instáveis, garantem as autoras. Cuidado! Seu príncipe pode ser uma cinderela (Best Seller/Record) ensina a dar aquela peneirada no companheiro, ficante ou pretendente, para descobrir, de forma definitiva, se vale a pena ou não investir na relação.
O livro será lançado em Nova Friburgo no próximo dia 10, com tarde de autógrafos a partir das 16h30, na Livraria Arabesco (Avenida Alberto Braune, Centro).
SOBRE AS AUTORAS
Consuelo Dieguez nasceu em Nova Friburgo e formou-se em jornalismo pela PUC-Rio. Durante nove anos trabalhou nas sucursais do Jornal do Brasil e de O Globo em Brasília, especializando-se em jornalismo econômico. De volta ao Rio, atuou nas redações do Jornal do Brasil, O Globo, TV Globo, Veja e Exame. Foi laureada com o Prêmio Esso de jornalismo, em 1996, e o CNH/Fiat de melhor reportagem econômica, em 2009. Atualmente é jornalista da revista piauí.
Ticiana Azevedo nasceu no Rio de Janeiro. Jornalista com 26 anos de experiência, trabalhou nas redações dos principais jornais cariocas, como Jornal do Brasil e O Dia. É autora de Sushi Leblon e poeta, tendo participado da coletânea Reflexos. Em 1995, ganhou o 1º Prêmio Carlos Castello Branco de Reportagem. De 1995 a 1998 foi correspondente do Jornal do Brasil em Paris, atuando em diversas áreas do jornalismo. De volta ao Rio, fundou sua empresa de comunicação, a Prima Press, à frente da qual desenha estratégias globais de comunicação integrada, desenvolve e aplica media trainings e treina comitês de crise.
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