A CONHECIDA prática ilegal de soltar balões tem sido combatida com eficiência pelos soldados do Batalhão de Polícia Florestal do Rio. Nesta época do ano, coincidindo as festas juninas e julinas com a Copa da Africa, os balões surgem nos céus de forma irresponsável, pondo em risco a natureza e os homens, indiferentes à lei, que prevê pena de três anos para o baloeiro infrator.
O CLIMA seco da estação tem propiciado dias sem nuvens e pouco vento, facilitando o trabalho dos baloeiros, provocando danos ao meio ambiente, como o ocorrido num morro da Zona Sul do Rio, provocando apreensão de moradores. Não fosse a ação da Defesa Civil e dos bombeiros e o estrago seria maior.
A ILEGALIDADE, felizmente, não tem em Nova Friburgo a grandiosidade dos balões soltos no Rio, porém, um pequeno é o bastante para causar um incêndio. E considerando a extensão de matas no município, o risco é grande, devendo ser coibido independente dos tamanhos, tanto na área urbana, como principalmente na zona rural.
ALÉM DOS balões, a seca característica da estação do ano é outro temor que não devemos nos esquecer. A prática das queimadas, embora proibidas, ainda persiste muitas vezes de forma criminosa, provocando danos que demoram anos para serem sanados.
AINDA QUE a Defesa Civil esteja em permanente atenção, nunca é demais sensibilizar a população para que evite práticas que ponham em risco as nossas matas. O histórico de queimadas em Friburgo é conhecido e não gostaríamos de ver repetidas as cenas que tanto preocuparam os friburguenses. O zelo pelo patrimônio natural é de todos nós.
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