OS JOGOS do Brasil na Copa da África, até agora, deixaram a cidade vazia durante a disputa. Menos mal para o trânsito, que apresenta horas de tranquilidade ainda que por alguns dias. Também a ausência de telões a céu aberto reduziu sensivelmente o número de torcedores nas ruas e praças, como ocorre em muitas cidades.
A COPA, contudo, chegará ao fim e a problemática persistirá. A cidade, com mais de 70 mil veículos registrados, mostra que não há como suportar o volume sem que haja, além da fiscalização da Autran, uma conscientização maior do cidadão quanto ao uso correto de seu meio de transporte.
AS PROPOSTAS são muitas, que vão da educação de crianças e jovens até o uso do transporte público, reduzindo o fluxo principalmente no centro da cidade. Sabidamente, muitos estacionam seus veículos nas ruas centrais e dali só saem ao final do expediente, impedindo uma utilização conjunta da vaga sempre disputada. A criação da Zona de Estacionamento Rotativo (Zero), pela Prefeitura, minimizou o problema, mas não basta para reduzir o número de veículos.
O CIDADÃO deve se preparar para enfrentar dificuldades ainda maiores. As facilidades para a aquisição de veículos zero, mesmo com o IPI, ainda atraem muitos e o aumento do número de motocicletas mostra que as nossas ruas, muito em breve, estarão saturadas.
OS ESFORÇOS das autoridades no ordenamento do trânsito municipal devem ser feitos em comum acordo com a sociedade organizada, visando a ampliar a conscientização de motoristas e pedestres, buscando uma convivência que, se não for completamente harmônica, deve ser compatível com a qualidade de vida que todos desejamos. Menos carros nas ruas e mais respeito à vida.
Deixe o seu comentário