Simplesmente imperdível! É a afirmação unânime da crítica especializada sobre as recentes apresentações do Ballet Imperial da Rússia, que brindará no próximo mês, em data a ser definida, no Nova Friburgo Country Clube, o público friburguense com as coreografias internacionalmente famosas Romeu & Julieta e Dom Quixote. De volta ao Brasil, a companhia de dança, tida como uma das mais respeitadas e conceituadas em todo o mundo, devido à magia e perfeição de seus espetáculos, promete repetir em Nova Friburgo o grande sucesso da turnê realizada em 2007, quando se destacou com o clássico O lago dos cisnes, com a nova temporada da turnê América do Sul. A apresentação do Ballet Imperial da Rússia, com 60 integrantes no palco e dois solistas do Ballet de Bolshoi, pela primeira vez no município, será promovida pela Múltipla Cultural.
A companhia se destaca no cenário artístico internacional há pelo menos 16 anos, com participações em concorridos festivais, como o Vatslav Nizhinsky, em Portugal; Malaga, com apresentações de gala na Bélgica e Luxemburgo; Dream 2, no Japão; Festival Internacional de Teatro de Kiev, 16º Festival Internacional de Balé Clássico de Rudolf Nuriev, em Kazan. Em Moscou, capital russa, o Ballet Imperial costuma promover grandes espetáculos no Tchaikovsky Concert Hall, no teatro Mossovet e no New Ópera. O Ballet Imperial da Rússia é ainda o iniciador e principal integrante do festival anual de dança na Finlândia, Croácia e Litva.
A companhia de dança se destaca também por aliar tradição e total preciosismo em suas apresentações com a interpretação de um real e criativo império. Para seus organizadores, a característica imperial figura como o nível mais alto na concepção de O balé russo, porém, seus fundadores expressam total respeito pela dinastia que contribuiu para o desenvolvimento da cultura nativa. Outros destaques do Ballet Imperial da Rússia são a valorização e o respeito ao talento e personalidade de todos os seus dançarinos, oriundos das melhores escolas de dança. Em todo espetáculo, cada integrante tem a chance de mostrar seu talento e potencial criativo ao máximo.
Tido como gerador de criatividade do Ballet Imperial da Rússia, o gabaritado profissional de arte na Rússia, Gediminas Taranda, atual diretor artístico da companhia, enriqueceu o estilo canônico do caráter dos bailarinos, permitindo ao público perceber a harmonia da flexibilidade e expressão de sentimentos com admiração. Ultimamente, Gediminas Taranda dedica-se à renovação do balé clássico mundial. Sua primeira investida foi a adoção da música de Prokofiev e a coreografia L.Lavrowskiy no balé Romeu & Julieta e depois a parceria com o coreógrafo M.Murdmaa e com o teatro New Ópera, que resultou numa interessante plataforma de Carmina Burana. Taranda também foi o responsável pela renovação dos clássicos balés O quebra-nozes, A bela adormecida e O lago dos cisnes.
Como surgiu o fenômeno Ballet Imperial da Rússia
O Ballet Imperial da Rússia é fruto do seu atual diretor, Gediminas Taranda, que após algumas montagens teve a feliz ideia de montar a companhia. Considerado como gênio da criatividade, ele faz valer toda a experiência adquirida ao longo de 13 anos como solista no Teatro de Bolshoi, nas décadas de 1980 e 1990, com destaques especiais nas apresentações premiadas de Dom Quixote, Raymonda, Bayadere, Corsair, Ivan, the terrible, e Giselle, sem contar a primeira colocação no The All Union para bailarinos e depois como coreógrafo.
Gediminas Taranda é admirado ainda pela capacidade ímpar de unir talento à personalidade de cada um dos dançarinos da companhia. Ele busca o máximo do potencial criativo dos bailarinos, priorizando sempre a combinação perfeita de explorações artísticas e modernas, o que se observa facilmente nas apresentações do Ballet Imperial da Rússia que primam pela leveza técnica e a classe característica da legítima escola de ballet russa.
Um exemplo dessas características se tem na mais famosa e duradoura versão do coreógrafo Marius Petipa para o clássico Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, com uma hora e 45 minutos de duração e uma adaptação revestida de irreverência sem grandes preocupações em seguir à risca a obra literária, tomando-se como base o desenvolvimento de um entusiástico balé com tema espanhol.
Alguns dos integrantes da famosa companhia de dança mundial
Alguns dos dançarinos do Ballet Imperial da Rússia que estarão mês que vem em Nova Friburgo são Pratik Dyupon (Ópera de Paris), Faruh Ruzimatov, YuliaMahalinae Diana Vishneva (teatro Mariinsk), Nicolas Tsiskaridze, Lyudmila Semenyaka e Nadezhda Pavlova (Teatro Bolshoi), Vladimir Malahov e Júlia Kent (Teatro Balé Americano) e Tamie Kusakiri (Japão), entre outros.
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