Ponto de referência para moradores e turistas e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por seu conjunto arquitetônico e paisagístico, a Praça Getúlio Vargas vem sofrendo com os constantes atos de vandalismo. O mais recente deles foi o sumiço da imagem de São Cristovão, localizada no início da alameda central. A tradicional imagem foi levada juntamente com as ofertas em dinheiro depositadas aos pés do santo. Resta agora apenas o oratório com o vidro quebrado, conferindo um aspecto de abandono ao local.
Os jardins são outro alvo dos vândalos que não respeitam as cercas e grades de proteção. Várias delas estão destruídas, o que contribui para a destruição e a utilização indevida dos jardins. A redação de A VOZ da SERRA tem recebido denúncias de alguns frequentadores sobre o uso dos canteiros como banheiro e depósito de substâncias ilícitas.
A sujeira também enfeia a maior e mais tradicional praça de Nova Friburgo. Apesar da varredura diária feita por funcionários da Prefeitura e das lixeiras instaladas em vários pontos, alguns frequentadores insistem no hábito de jogar pontas de cigarro, papéis, copos plásticos e outros detritos embaixo dos bancos e nos jardins, numa total falta de cidadania e educação.
Outros itens que vêm descaracterizando o espaço são as pichações em históricos monumentos que necessitam de restauração. No trecho final, os bancos desapareceram e nunca foram recolocados. Vale lembrar que em outubro passado um projeto de revitalização da Praça Getúlio Vargas foi apresentado pela Prefeitura e abordado em várias reuniões. Na ocasião, chegou a ser estudada a instalação de uma câmera para auxiliar o patrulhamento da praça, onde são frequentes os registros de roubos e furtos aos transeuntes.
A demora na implantação do projeto vem sendo criticada por vários leitores de A VOZ DA SERRA, através de e-mails e telefonemas que solicitam mais atenção da municipalidade para o espaço, que em junho estará completando 38 anos de tombamento.
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