O escritor e educador Álvaro Ottoni tem uma novidade para Nova Friburgo e região: uma audioteca na Biblioteca Pública Municipal, que passa a ser um núcleo avançado da Audioteca Sal & Luz, a mais conceituada audioteca da cidade do Rio de Janeiro. A instituição é de utilidade pública e funciona há mais de 20 anos com a finalidade de proporcionar aos deficientes visuais de todo o Brasil o acesso à cultura, à informação e ao entretenimento, por intermédio do empréstimo de mais de três mil livros gravados por leitores voluntários em CDs.
O convênio foi possibilitado pelo governo estadual, através da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, que disponibilizou a verba de mais de R$ 30 mil em equipamentos, como também a presença de uma equipe de técnicos da Audioteca Sal & Luz
para a montagem da estrutura, treinamento de funcionários da biblioteca, atendimento ao público e a maneira de se lidar com um deficiente visual para melhor atender às suas expectativas.
Os deficientes visuais de Nova Friburgo e municípios próximos terão acesso diário a um acervo de mil audiolivros (quatro exemplares de cada título nos gêneros mais diversos, poesia, romance, conto, biografia, didáticos, religião, etc.). O público poderá ouvir o audiolivro na própria biblioteca, em um dos quatro rádios CD, com fone, em um espaço a ele destinado, bem como leválo emprestado por 30 dias, prazo que pode ser estendido por mais 15 dias.
A audioteca é informatizada, contém um programa sofisticado de atendimento, acompanhamento e avaliação do serviço, de forma que o deficiente pode consultar o acervo e solicitar a reserva e o empréstimo do audiolivro via internet. “Esse programa permitirá, inclusive, a informatização do nosso acervo de 28 mil livros da biblioteca, e sem gastarmos para isso um real”, salienta Álvaro. E ele finaliza: “A audioteca será inaugurada no dia 6 de maio, às 16h, com a presença do presidente e de diretores da Audioteca Sal e Luz, do secretário estadual de Assistência Social e outras autoridades dos governos estadual e municipal, imprensa, os deficientes visuais e toda a comunidade”.
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