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Método de análise do comportamento humano, o meio social frequentado pelo indivíduo, seus ícones e parceiros diuturnos é sintetizado no axioma “o homem é fruto do meio” e nada define melhor uma personalidade que seu ambiente. Um alcoólatra, invariavelmente, procurará a roda de beberrões para completar sua identidade, assim como um malfeitor contumaz não se juntará a seminaristas para dar vazão a sua ação predatória. Com os políticos acontece o mesmo, ainda que a camuflagem seja uma constante na carreira dos palanques, dos votos e da conquista do poder. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva para citar um exemplo de repercussão internacional e que nos diz respeito, trilha o caminho de se identificar com o que há de pior no cenário Internacional e em nome do livre arbítrio dos povos e da soberania das nações tem adulado, prestigiado e defendido figuras controversas, condenadas e que causam polêmicas de resultados imprevisíveis e inclusive se intromete como mediador, sem ser chamado, em questões que desconhece em profundidade. No tenso relacionamento entre Israel e Palestina, na perigosa iniciativa do Irã em desenvolver energia nuclear, na defesa do bolivariano Hugo Chaves, Ide Evo Morales e sobretudo no endosso a uma das mais longas e sangrentas ditaduras, a do regime comunista de Fidel e Raul Castro em Cuba.
Tais governantes exercem o poder com mão de ferro, com total desprezo pelas liberdades básicas como a de expressão, fechando jornais e prendendo jornalistas e Chaves chegou ao exagero de mandar prender o diretor da Globovioson devido a críticas a sua administração.
No Brasil as tentativas de se arrochar a imprensa se constitui em pauta governamental e a cada fracasso surge nova tentativa de controlar meios de comunicação. Tanto que dirigentes da Associação Nacional de Jornais (ANJ), da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) e da Associação dos Editores de Revistas (Aner) cogitam ingressar no Supremo Tribunal Federal contra a terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), considerado inconstitucional por eles. A jornalista Judith Brito, presidente da ANJ foi incisiva: “ Talvez a mídia tenha sido a instância mais agredida ou mais sistematicamente agredida durante os dois governos do presidente Lula e isso ocorre porque a imprensa incomoda o governo com denúncias”.
Prender jornalistas ou fechar jornais, controlar a imprensa, nunca manteve os arbitrários no poder e a história está cheia de exemplos. O preço da liberdade, pregava o brigadeiro Eduardo Gomes, patrono da Aeronáutica, é a eterna vigilância ...
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