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terça-feira, 08 de maio de 2018

A estação de embarque está emocionante. O roteiro do Caderno Z nos traz um tema que toca o coração, ou seja, o apadrinhamento de crianças e jovens acolhidos em abrigos e que aguardam a chance de adoção. Para esses acolhidos, o sonho de viver no aconchego de um lar é a mais sublime das esperanças. “Construindo laços afetivos com quem mais precisa”, essa é a tônica do trabalho desenvolvido pela juíza Adriana Valentim, titular da Vara de Infância, Juventude e Idoso. Nas diferentes formas de apadrinhamento apresentadas pela juíza, seja na qualidade de colaborador, afetivo ou provedor, um elemento é comum a todos os casos – a solidariedade.

A ampla reportagem sobre a Aldeia da Criança esclarece alguns pontos que estavam confusos. A instituição não “fechou as portas”. Ao contrário, modificou seu modelo de atuação, “auxiliando menores, mas com o oferecimento de diversas atividades voltadas ao complemento da rotina escolar e ao convívio familiar”. De toda a forma, o trabalho em prol do acolhimento é fundamental para as crianças e jovens. E as janelas estão abertas mostrando que os horizontes se ampliam na medida em que o amor se expande.

Com Leo Arturius, em Cinema, “nada a perder”. Há sempre um bom texto para abrir os olhos ao real ou fechá-los para sonhar com o mundo que se sonha. Em “Sobre Rodas”, vamos de motocicleta aprendendo sobre segurança e as possibilidades de proteção que um “airbag” pode proporcionar aos condutores.  

Linda exposição de Cacau Rezende, inaugurando a “Casa dos 200 anos” na Fundação Dom João VI. Convido os leitores a viajarem num mundo de cores e emoções, onde o próprio espaço físico da Fundação nos estimula a viajar no tempo. Vamos lá pessoal, o encantamento é tudo de bom! Mas... Seguindo viagem - o que acontece quando um jornalista se deixa entrevistar? Se for Márcio Madeira respondendo sobre Ayrton Senna, não há duvidas, é campeão falando de campeão. Nosso professor disse bem: “Explicar Ayrton Senna para quem não viveu aquilo é impossível”.

“Xixi na rua pode dar multa de R$ 164,70” aqui em Nova Friburgo. A lei municipal já foi sancionada pelo prefeito Renato Bravo. Embora ainda não se tenha a regulamentação do texto para o cumprimento da lei e a cobrança da multa, os “apertadinhos” que se contenham! Em “Massimo”, todas as formas de homenagens ao querido dr. Heródoto são bem-vindas! Falando nisso, estamos honrados com as homenagens a Nova Friburgo na Alerj. Fotografias, trovas, esculturas de Zeppe, banner na fachada do prédio, palestras e muito mais, até o próximo dia 17.

Em “Há 50 anos” uma notícia boa que se repete, “Todos os recursos mobilizados para o êxito do sesquicentenário de Nova Friburgo”. Somando-se mais 50 anos, chegamos ao bicentenário podendo nos servir do texto publicado em 5 e 6 de maio de 1968. “Os friburguenses e amigos da nossa terra são chamados para cooperar para o maior brilho da programação que se desenvolve nos dias do corrente mês de maio”.  Vamos juntos, temos muito que festejar!

Diferente de estudar história do Brasil lá nos idos do ginasial, quando parecia haver um distanciamento nos episódios, agora ficou agradável, por exemplo, ler a matéria de Ana Borges sobre a “terra prometida”. Sobre Dom João VI nos interessa tudo, como se fosse um parente bem chegado. A VOZ DA SERRA sempre nos brinda com essas surpresas. É por isso que eu volto ao Caderno Z para registrar que Ricardo Lengruber nos proporcionou lições de vida atravessando o Deserto do Atacama, em três máximas. “Há muita coisa útil, sem qualquer necessidade. A gente tende a querer mais do que precisa. Para atravessar o deserto é preciso muito pouco”. Está aí uma boa metáfora para os nossos desertos existenciais. Nada de muita bagagem! Devemos ficar leves, pois no Pinçado da internet, David Massena nos alerta: “Às vezes, um chute do diabo leva a gente para o céu”. Gente com peso nas costas não voa... Empaca!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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