A VOZ DA SERRA sabe das coisas!

As férias continuam e o Light nos convida a uma viagem presencial. Passar as folhas do caderno é a sensação de atravessar a Estrada Serramar e ter o mar pertinho da gente. Vamos aproveitar as delícias da praia friburguense! “The Summer is tragic!” – A articulação literária de Rosana Hermann é bem a cara do brasileiro, certamente, com muitas exceções. Há aqueles que vão apenas para trabalhar, como por exemplo, os coletores, para recolhimento do lixo que nós, os lixeiros, fabricamos.  Isso porque nem todo mundo tem o cuidado de levar pra casa o resultado da farra praiana. “A verdade é que ninguém de nós anda direito”, como disse Ana Blue, em Joelma.  E “a palavra aleijada deveria sair de todos os dicionários”, pois, quem não tem uma deficiência?  Nada é mais deficiente do que se achar uma obra perfeita e consumada!

Não é hora para debates filosóficos. Estamos na praia e Rio das Ostras tem muito mais a oferecer, além de se ficar torrando no sol. É só conferir a página 3 e dar uma “esticadinha” pelas vizinhanças. As cidades têm as suas pedras no sapato do povo. Em “Mandou mal”, muita gente mandou ver nas críticas, pois em nosso paraíso tropical, além dos frutos do mar, há os furtos e demais inconvenientes da civilização. “Todo friburguense tem história em Rio das Ostras...” – “parece a Avenida Alberto Braune” com tanta gente conhecida. Na verdade, Rio das Ostras é a extensão da nossa terra. É o lugar ideal para um drink de verão, receita da coletânea de Chico Figueiredo.

“Eco: Espaço do Conhecimento” – o nome cativa e o conjunto arquitetônico idealizado por André Suarez é uma prova de que a geração de novos arquitetos está muito eficiente. Já sonhamos, então, com a obra! Contudo, os veteranos também se sobressaem e Luiz Fernando Bachini é reeleito na presidência do Nova Friburgo Futebol Clube. Parabéns!  “Chuvas e inundações castigam o Estado do Rio” – isso aconteceu há 50 anos! Pelo visto, as chuvas continuam as mesmas. As mesmas esperanças de melhorias, de bueiros desentupidos, de segurança para todos.  Tudo igual!

Não é fácil administrar problemas climáticos e, mais ainda, os temporais de uma administração. É o caso ainda em debate da linha de crédito de R$ 12 milhões para informatizar a saúde pública. Mal comparando, seria como ter um avião e não ter o lugar de pouso. Sei lá... É difícil definir o impasse! Enquanto isso, no editorial, o trânsito rouba a cena. Esse negócio de “vista grossa para os comerciantes” não pega bem mesmo! O perigo é que “o ano de eleições municipais contempla o cidadão com diversas promessas...” Deixa pra lá!

“Nova Friburgo já esquenta os tamborins” e o “Carnaval da Família” está pondo as fantasias pra arejar. O grito de carnaval é o grito do IPTU, do IPVA... como bem ilustrado na charge.  Na coluna do Massimo, é comovente o drama do cavalo no Catarcione. O animal  viveu um calvário de 13 horas ou mais. Se agora sua alma está “livre deste mundo de gente sem coração ou consciência”, quem o abandonou deve estar como o rabo preso entre as pernas. Em contraste com essa triste notícia, chamar  “Zico de Zagallo” -  que mico, hein!  Pode até (zan)Galo! Essa foi o máximo!

“Manoel do Queijo morreu aos 81 anos” – Mesmo para quem não o conheceu, a notícia causa consternação, pois o carisma que o envolveu na trajetória de vida foi o alicerce para o seu reconhecimento de pessoa do bem. Sua morte trágica é mais um episódio inexplicável e, certamente, dificílimo de conforto para os seus entes queridos.  Daqui mesmo de nosso pesar, fazemos um link com a coluna Impressões, que trouxe o tema – “A indesejada das gentes” – “... a inexorável, irreversível e indecifrável figura da morte”. Livros, cinema, religiões, crenças (e descrenças) tratam do assunto de forma abrangente, mas, cá pra nós, tudo no campo das ideias. Contudo, a possibilidade de “vida eterna” é uma hipótese confortante. Pensando nisso, melhor bem viver o dia a dia, para que nossa bagagem ao infinito e além nos seja útil e leve, facílima de carregar!