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A VOZ DA SERRA é um professor que ajuda a gente a pensar!
A VOZ DA SERRA é um professor que ajuda a gente a pensar!
Ao som de “Ao mestre com carinho”, envio um abraço para minha primeira professora, dona Neusa Valadares, homenageando a todos esses profissionais pelo Dia do Professor. O Caderno Z é um louvor de ponta a ponta prestigiando a data de quem faz muito mais do que reza o contrato de trabalho. Em “Impressões”, a Linha do Tempo é puro encantamento – “Um bom mestre é aquele que inspira seus alunos a aprender e os ensina a pensarem por si. Certamente, Jéssica Neves e Maylon Adame aprenderam tanto que o exemplo dos mestres influenciou a seguirem a mesma profissão.
O professor Mário Oswaldo ressalta – “Às vezes a gente nem imagina o quão importante somos na vida de um jovem”. Não há como discordar, porque toda a nossa vida está atrelada à presença dos professores. Dona Brigitte Schlupp sabe que a receita de sucesso é a paciência, pois é “uma carreira que requer vocação”. Nesse mister, Souzinha dá o recado – “O amor à profissão me dá a certeza do dever cumprido. Plantei e colhi.” Os depoimentos são intensos e para Marlon Maciel Mello “ser professor é acreditar muito no outro, ver potencial onde alguns veem dificuldade”. Ricardo Lengruber disserta sobre o melhor presente para os 200 anos de Nova Friburgo: Educação. Maravilha!
Em “Sobre Rodas”, o professor Madeira nos dá as melhores lições para a condução dos veículos, prestando imenso serviço com suas aulas. Sobre conversas, celular e buzina, o alerta é sempre bom, pois todo cuidado é pouco. Depois de tantas dicas, é só pegar o carro e dar uma voltinha até Lumiar para conferir a exposição da fotógrafa Regina Lo Bianco, em cartaz até 17 de dezembro.
Linda a matéria de Ana Borges com a educadora Geni Nader. Uma página recheada de conhecimentos de quem sabe que “a escola é espaço do coletivo, da diversidade, da aprendizagem com muitas e diferentes pessoas...”. David Massena festeja a infância em “Pinçado da internet” – “A criança é o amor feito visível” Divino!
As queimadas estão aí queimando a nossa pestana de como evitar que esse tempo de estiagem facilite os casos de incêndio nas matas. Dá uma dor na alma da gente presenciar esses episódios e supor que possa ser uma atitude intencional, criminosa. A previsão do tempo de que teríamos chuva no fim de semana frustrou as expectativas de se abrandar as queimadas e mais do que “rezar para chover” é preciso uma conscientização mais intensa sobre os cuidados com as nossas florestas.
Tem pessoas que fazem a diferença e promovem o bem, dentro da maior boa vontade de fazer alguém feliz. É o exemplo de Rodrigo Catuaba, tatuador, que desenvolveu uma técnica de reprodução da aréola e do mamilo de mulheres mastectomizadas. Pelos depoimentos na reportagem vê-se a troca de boas energias, porque o trabalho, gratuito, ajuda a recuperar a autoestima de suas clientes, Há ainda o trabalho de Diogo Belmiro que cobre as cicatrizes das cirurgias com tatuagens florais.
Em “Massimo”, como diz a canção de Gil, se “a fé não costuma faiá”, o dia de Santa Edwiges (ontem, 16), pode ser festejado diariamente, já que a santa é a “padroeira dos endividados”. Como sabemos por reportagem recente do jornal, que em nossa cidade há uma enorme constelação de devedores, não custa nada fazer uma petição às forças sobrenaturais, com promessas e orações. Vale prometer contenção redobrada ao consumismo desenfreado. Só não vale prometer dinheiro, viu!
O projeto “Cidade Inteligente” é bem claro quando declara não ter qualquer agente credenciado para multar os motoristas infratores. Para esses procedimentos, o responsável pelo setor, Bruno Lannes, informa que a cidade tem “os agentes de trânsito nas ruas”. As tecnologias hoje são muito eficientes, mas bom será quando pudermos ter o projeto “povo inteligente”, dispensando qualquer aparato tecnológico de fiscalização. Nesse grandioso “projeto”, o fiscal será a consciência de cada um, nas boas ações para o bem comum. Parece utopia poética? Nem um pouco! Depende de nós...
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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