A Voz da Serra é um prato cheio de novidades

Para quem gosta de filosofar, tudo é motivo de uma boa prosa e até na página de “Esportes” é possível fazer analogias. Gosto de ler os depoimentos e conhecer as histórias dos atletas. Edson Barboza conta um pouco de suas estratégias, entre mudanças para se aperfeiçoar. E confessa – “Eu sempre acabei minhas lutas bem machucado...”. A frase, para a filosofia, é um prato cheio, pois, quem consegue terminar uma luta sem ficar em pedacinhos? O esporte é uma simulação da existência. Alias, se tem uma coisa organizada no Brasil é o esporte. Basta ler o regulamento do “Campeonato da Cidade” e conferir que é mesmo show de bola, com várias rodadas. E tudo com local, dia e hora, numa disciplina que dá gosto.  Parabéns, Jorge Freiman.

“Pinguim Rock Fest” – o evento aconteceu domingo, no Chalet das Braunes, com o objetivo de angariar recursos financeiros para ajudar o músico Wagner Ribeiro de Carvalho, que se encontra impossibilitado de trabalhar, após uma cirurgia cardíaca, por pelo menos seis meses. Marcelo Perrone, um dos organizadores do evento, ressaltou que no ano passado várias bandas se reuniram para ajudar outro companheiro. Bonito gesto provando que o rock, além dos metais, é medalha de ouro!

Se o distrito de Amparo já foi Refúgio, hoje é lugar de gente guerreira que não cruza os braços diante das situações constrangedoras que afetam a localidade. É como o ditado – se Maomé não vai à montanha, a montanha vem a Maomé, pois se o órgão responsável pela manutenção da RJ-150 não comparece para prestar o devido serviço, os moradores e voluntários se comprometem com a capina e a limpeza da rodovia. O Coletivo Vozes do Tiradentes, a Assamam e os voluntários estão de parabéns. Mas vejam, em “Há 50 Anos”, o jornal falava da “calamitosa situação financeira da Prefeitura”, o que impediria de o prefeito empossado executar “obras de vulto” na cidade. Aí fica a pergunta – Faltar recurso financeiro é uma herança municipal?

Em “Massimo”, as informações sobre o caos no IPRJ denotam o quanto ainda o pensamento político brasileiro precisa mudar para priorizar os projetos educacionais. Na “falência da administração estadual, eleita por voto popular”, cabe-nos lutar pela universidade estadual em nossa cidade. O professor Ricardo Bastos, “vencido pelas lágrimas”, pede que não sejam cortados os serviços de luz, água e esgoto. Pede ainda ajuda para a elaboração de uma grade divisória para ser ornamentada de plantas trepadeiras, solução mais fácil para separar o prédio da universidade das dependências da fábrica. Tudo isso está acontecendo aqui, diante de nossa incapacidade de reverter o quadro? Fica o apelo – Vamos ajudar para que o IPRJ permaneça ativo!

Dificuldades para uns e empreendimentos para os outros – No Senai, por exemplo, foram abertas inscrições para mais de 200 vagas gratuitas em cursos de qualificação e de aperfeiçoamento. Para não perder a oportunidade, as informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 0231 231. O “Editorial” trouxe um assunto muito simpático sobre o incentivo ao uso de bicicletas, ressaltando a calçada ao longo da Avenida Roberto Silveira, com grande parte do trecho concluído. Contudo, é necessário que o ciclista circule com cautela, especialmente próximo aos pontos de ônibus, onde algumas pessoas têm sido surpreendidas. É importante que a bicicleta seja equipada com uma boa campainha para evitar os desagradáveis atropelos.

David Massena me lembrou as brincadeiras de papai, que gostava de fazer pegadinhas e adivinhações. Uma das boas era perguntar – “Qual é a lei do estudante?” – Ele mesmo respondia: - É a leitura! A lembrança me veio justamente porque em “Pinçado da Internet”, David nos trouxe a pérola – “Lei que resolve muitos problemas: Leitura!” – Não há mesmo o que discordar! É por meio de uma boa leitura que a nossa mente se abre para dimensões maiores. Por isso, quem lê A VOZ DA SERRA vai muito mais além do mundo que nos cerca. Boa viagem para os leitores!