A VOZ DA SERRA é o próprio presente de Natal!

Para o jornal que é um presente o ano inteiro, o Light nos trouxe uma bela capa. Imaginar o que os presentes trazem é por conta da criatividade do leitor. De minha parte, imagino que a caixa verde esteja repleta de esperança. A caixa branca está cheinha de conhecimento, a outra, com laço verde, é a dedicação e a cor de laranja tem muito comprometimento. Assim, não há crise de leitura para quem curte A VOZ DA SERRA. A pergunta lançada é instigante - “Jesus nasceu no Natal?” – Se nasceu ou não, o mais importante é que a sua mensagem renasça a cada dia em nosso coração.

Se os “consumidores ainda estão arredios”, é hora de aproveitar a crise e redescobrir o verdadeiro sentido do Natal, porque “o espírito natalino transcende a ostentação dos presentes...”. O Light preparou uma página de contos que ilustram a espiritualidade do Natal, mas também nos deixa à vontade para a escolha de um bom “banho de loja”. Contudo, para vencer uma ou outra crise, “o primeiro passo é desarmar os espíritos, se permitir uma trégua...”. Com a alma lavada, aí sim, alimentaremos a gula com as receitas de Chico Figueiredo e ouviremos a Discopédia, que seguirá com um especial sobre os tempos da censura exercida durante a ditadura.

Caminhando e seguindo Lucas Vieira, vamos em “Há 50 Anos” – “O presidente Castelo Branco esfria a linha dura impondo respeito e disciplina para com o governo”. E agora Castelo? Com a rainha no comando, o que o Brasil pode sonhar para 2016? Falando nisso, a carta de Temer à presidente deu o que falar e rendeu a página de “Impressões”. Fernando Sabino ilustra a Linha do Tempo “pelo não-dizer, que diz muito mais”!   Em “Esportes”, uma felicitação para o Friburguense pelo bonito trabalho de base em 2015. Parabéns para a Justiça, que determinou o restabelecimento de energia das escolas estaduais. Parabéns para Mária Ventura e assim a equipe de A VOZ DA SERRA vai ganhar alguns quilinhos com tantas comemorações de aniversariantes.  

Nesse período de Boas Festas é impossível manter a dieta em dia, mas, mediante a crise, com alguns gêneros alimentícios mais caros, é o próprio bolso que dita o que deve ou não fazer parte da ceia. Castanhas, nozes, amêndoas, tudo está mais caro. Conforme a pesquisa, o preço do bacalhau está considerado “razoável por alguns consumidores”. O panetone passou de “queridinho a vilão”. Quem diria! Na hora das compras é bom levar a pesquisa do jornal para não comprar gato por lebre. Para amenizar o susto com a carestia, um bom passeio é visitar os presépios da cidade. Há trabalhos de todo o tipo de material, principalmente os recursos que a natureza oferece.

Se por um lado a crise assusta, por outro, a criatividade deve fazer a festa de muita gente. O Editorial está otimista, pois, de qualquer forma, vai sobrar um dinheirinho do 13º salário. Depois das dívidas quitadas, os consumidores encontram “no comércio friburguense opções de qualidade e bom preço”. Em “Massimo”, apesar dos pesares, “dos impasses, dos parênteses, das aspas, das emendas, é passar a régua” e acreditar em Drummond, no “milagre da renovação”... E 2016 será um ano positivo!

Muito bacana a reportagem sobre a Estação de Tratamento de Esgoto – “as quatro ETEs implantadas na cidade são responsáveis pelo tratamento de 40 milhões de litros de esgoto por dia”. São trabalhos assim, silenciosos, que, muitas vezes, a população desconhece. Outra matéria relevante diz respeito ao mosquito Aedes, que agora está com força total. “Dez minutos salvam vidas”, o alerta é para os cuidados com a eliminação dos focos. Água que rola não cria dengue no fundo!

E as estátuas voltaram! Nada de dizer “até que enfim!” – É aplaudir e festejar. É um trabalho para se admirar! O presidente da Fundação D. João VI, Alexandre Meinhardt, explicou que As Quatro Estações ficarão em uma sala da Fundação, “onde será inaugurado o futuro Museu de Nova Friburgo”. Isso sim que é uma notícia promissora para abrir 2016 com a chave do sucesso! Feliz cidade para todos!