A VOZ DA SERRA compõe a pauta do cotidiano friburguense!

Com a “elegância discreta de Chico Buarque”, lá vamos nós, em traje de gala, render louvores ao Dia Mundial do Compositor - 15 de janeiro. Olha essa, Fernando Bonan, no Brasil, o Dia do Compositor é 7 de outubro. Mais uma razão para festejarmos o nosso aniversário em alto estilo. A viagem bem começou e Ricardo Lengruber há de alinhavar o roteiro, pois, “viajamos, também, porque aspiramos por novidade”. Na embarcação de A VOZ DA SERRA é assim – garantimos primeira classe o tempo todo. Na plataforma “Z”, o ponto de partida é a certeza de sair sempre ganhando temas para o enriquecimento cultural. Encontramos ilustres passageiros e, desta vez, Ana Borges nos trouxe dois grandes nomes da música friburguense. Começando com Teleco Ventura, a magia está no ar, porque esse “vidraceiro” vê através dos cristais da sinfonia que o cotidiano nos dispõe. Com uma revelação muito inspiradora, Teleco aprendeu a “tocar de olho”, entendendo “como as notas se sucediam”. Estar atento “ao que hoje quase ninguém percebe” constitui a pauta do seu dia a dia musical.

Mais adiante, encontramos Arnaldo Miranda – “De Flores da Serra ao Cavaleiro Solitário”. Eu me lembrei da canção “me beija a brisa da cidade” e mando abraços para esse grande amigo, inspirador de coisas boas. No novo álbum, o “Cavaleiro”, Arnaldo reúne “canções muito diferentes entre si, de épocas diferentes”. Sucesso para esses dois mestres da arte musical. Em “Cinema”, o pensamento de Woody Allen não está errado, pois não há “grupo seleto” que possa julgar e definir “um único filme como o melhor”. Aliás, é assim em todo julgamento.

Saindo do “Z” na carona de “Sobre Rodas”, observar “alinhamento e balanceamento” para que estejam “em dia”, o que garante, além do total aproveitamento da capacidade dos pneus, a preservação das peças e dos próprios pneus.

O Memorial 12 de Janeiro, como projetara Jaburu, não seria uma espécie de muro de lamentações, mas um monumento de reverência à vida, para render homenagens aos que vivem na lembrança. Ao completar-se sete anos da tragédia de 2011, a Cruz Vermelha promoveu uma solenidade na última quinta-feira, 11, acendendo 428 velas, lembrando os entes queridos. Que essa luz permaneça acesa e possa nos guiar para uma Nova Friburgo mais bem estruturada, respeitando-se as demandas da natureza.

Mudança é uma coisa boa, mas em se tratando de “time” que está ganhando, a continuidade é a melhor jogada. Por isso mesmo, a “dobradinha Bachini e Juca” segue reeleita para mais um mandato no Nova Friburgo F.C. Além de eficientes, esses dois patrimônios da cidade têm histórias para contar. Quem ousa tem poder para a ação.

Em “Massimo”, não vou responder, mas o prédio que “nossa santa padroeira Regina Lo Bianco” fotografou é de uma lindeza especial e me lembra bem a infância, quando era um passeio habitual que papai nos promovia. Falando em passado, em “Há 50 anos”, o prefeito Amâncio Azevedo convidara o presidente Costa e Silva para visitar Nova Friburgo. Aguardemos a próxima edição com a resposta, afinal, a ilustre autoridade já estava com agenda cheia em sua estadia no Estado do Rio de Janeiro.

“Pedestres e ciclistas agora também podem ser multados”, a partir de uma lei, já em vigor em todo o país. Lamentavelmente, em Nova Friburgo o cumprimento da lei ainda não vai se solidificar, no aguardo de estruturação para sua atuação. Fica o apelo para que procuremos nos educar.

O “Editorial” convoca o “Folião doador” para o ato solidário da doação de sangue – “a única esperança de vida para milhares de pessoas. A Estrela de David nos traz uma boa nova: “O hip hop foi declarado oficialmente patrimônio cultural e imaterial do Estado do Rio, na última quarta-feira, 10, em publicação no Diário Oficial do Poder Executivo”. Parabéns aos integrantes dessa arte musical pautada na inspiração que usa e abusa da palavra cadenciada para mandar seus recados. A arte é assim – tem que falar a língua das comunidades.