Colunas
A VOZ DA SERRA – 73 anos e na melhor idade!
“Seja qual for o fato, cabe a nós, jornalistas, mostrar todas as versões dos acontecimentos”. Assim, na competência de uma Voz consciente, embarcamos no Caderno Z, festejando os 73 anos de A VOZ DA SERRA, justamente, no Dia do Jornalista, 7 de abril. Ana Borges, nossa cicerone, destaca que a nossa Voz “cobre os mais diversos acontecimentos, com o desenvolvimento de todo o tipo de reportagens, artigos e colunas”. Eu que o diga sobre essa cobertura abrangente, pois, viajar nas páginas do jornal para compor as Surpresas de Viagem é um desafio incomensurável, porque todo o conteúdo de uma edição é de relevância ímpar e 100% apurado em seu teor.
Antonio Fernando destaca que “o jornalismo só cumpre sua função quando mobiliza a sociedade de alguma forma, aplicando a ética e a moral”. Por isso mesmo, nossa Voz se pronuncia há 73 anos com a credibilidade de sua trajetória, mantendo-se fiel aos seus princípios, mas acompanhando as demandas atuais. Tudo o que dissermos para elogiar o desempenho de sua direção e equipe, há de ser sempre pouco, diante o muito de suas realizações. A memória do querido Laercio Ventura está honrada e a de seus antecessores também.
Para sair do Z, os leitores já sabem: as dicas de “Sobre Rodas” são sempre muito bem-vindas. Quem já pensou sobre largura e aderência dos pneus? Há sempre um bom conselho do professor Madeira: manter os pneus nas especificações originais, dentro do prazo, calibrados, alinhados e balanceados são algumas das observações que garantem segurança na condução de um veículo.
Maravilhosa reportagem que abrange a origem e a história do jornalismo pelo mundo e o surgimento de A VOZ DA SERRA. A evolução do jornal, nos seus 73 anos, que na sua terceira idade está mesmo na melhor idade, dando um banho de tecnologias da informação, sem perder a leveza de suas raízes e o amor pelo que faz.
Em “Sociais”, ao lado de seu príncipe Basílio, Karine Knust está deslumbrante na foto, festejando idade nova. Sua doce expressão me lembrou os versos de Vicente de Carvalho, pois, quando você nasceu “raiava o claro mês das garças forasteiras; abril, sorrindo em flor pelos outeiros, nadando em luz...”. Menina linda, parabéns!
Cadê a Casa de Ruy Barbosa? A pergunta veio agora, em cheio, pois, em “Há 50 Anos”, o vereador Joel Jonas sugeria a aquisição, pela municipalidade, da casa de Ruy Barbosa, no “extremo norte da Praça Getúlio Vargas”, onde poderia se instalar o Museu Municipal. Temia-se que o imóvel fosse demolido para dar lugar a um posto de gasolina. O vereador não conseguiu o intento e a casa foi tombada. Mas “tombada” no sentido drástico do verbo tombar. Que pena! Era assim que se descartava um legado.
Que falta de sensibilidade no pensamento antigo de que bom era o moderno. Perdemos muito com isso. Contudo, para nosso consolo e nostalgia, no site da Fundação D. João VI (www.djoaovi.com) há uma foto da casa, um primor. Há que se louvar a cultura da preservação patrimonial de algumas mentes brilhantes que cuidam do nosso patrimônio histórico. A essas mentes, muita luz e agradecimentos!
Como nem tudo pode ser perfeito, em “Massimo”, o pensamento atribuído a Gandhi se encaixa na onda de desafetos que assola o mundo: “De olho por olho e dente por dente o mundo acabará cego e desdentado”. Isso tem muito a ver com a intolerância de algumas pessoas ou grupos, de aceitarem as escolhas de terceiros, que se diferem umas das outras e numa atitude de revide, pagam na mesma proporção do que recebem.
Aí, nesse meio tempo, nos chega David Massena com seu astral elevado, para imprimir do Pinçado da internet: “O que o outro escolheu viver não é da nossa conta”. Essa é muito oportuna nas redes sociais, inclusive. Isso vai dar filosofia, pois Wanderson Nogueira disse bem: “Sou poeira futura que se constrói no presente. Somos todos tão parecidos afinal”! Mas, que poeira nós queremos ser? Aquela que se esconde sob o tapete ou aquela sobre a qual se pode escrever... Eu te amo?
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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