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Vida longa para A Voz da Serra!
A sugestiva paisagem de abertura do Caderno Light, ao mesmo tempo em que sintoniza o leitor com a modernidade, aviva a lembrança de quem viveu a era da datilografia, com o enfadonho “asdfg”. Nostalgias à parte, o presente está aqui e agora e o jornalista e professor Jorge Maroun ressalta os desafios de se manter uma empresa de informação dos moldes tradicionais, atuante, quando “tudo é exprimível pela imagem ou pode ser compartilhado por todos”. A chave para o sucesso e, em especial, de A VOZ DE SERRA, é “continuar mudando, sem deixar de servir ao bem comum, valorizar o trabalho sério e ser norteado pela ética”.
A vinda do jornalista Sidney Rezende é de valor inestimável. Em Entrevista, suas considerações confirmam a vida longa de nossa Voz, “que é importante porque se mantém prestando relevantes serviços para a cidade, se alimenta do que a sociedade produz e busca ideias novas para se reinventar”. Nesse mister, nós, amantes de A VOZ DA SERRA, não temos dúvidas de que estaremos bem servidos, porque é o próprio jornal que separa “o joio do trigo”, oferecendo credibilidade ao leitor. O fato inegável é que as tecnologias estão aí e o “jornalismo-drone”, literalmente, alcança os espaços “nunca dantes navegados”. Como disse Ana Blue, “há um mundo lá fora que precisa ser conhecido”. Esse conhecimento vindo de nossa Voz será sempre útil e confiável.
O tema é tão abrangente que, em Cinema, Antonio Fernando trouxe uma constelação de filmes voltados para o jornalismo, seus profissionais, sucessos e dilemas. E é com Gal Costa, interpretando Cinema Olympia, que seguimos a viagem. Em Esportes, o panorama geral é excelente: o sucesso de Lucas, as Artes Marciais com o professor Giovanni e o Juvenil do Frizão são promessas de muitas vitórias para a cidade. Em “Há 50 Anos”, a foto de Dr. Amâncio no exemplar 1001 era a marca de competência para concorrer ao cargo de prefeito. Boas lembranças!
Contar lembranças é coisa de Jorginho Abicalil, que diz fazer as crônicas “por causa do Ventura”. Para todos nós, leitores, a ventura é sintonizar em seus escritos fatos e pessoas da cidade, com a leveza de quem “escreve a vida que leva”. A narrativa é tão real que é como “se estivéssemos à beira do estádio Alice Decache”. Gostamos de boas referências e Friburgo sempre tem coisas boas para compartilhar, como a alegria de ter um friburguense, Pedro Arthur, apresentando projeto tecnológico no Japão. “Seis dias em Tóquio, com despesas pagas” é sinal de eficiência e dedicação aos estudos.
Ótimas dicas sobre alimentação: carne com gordura e uso de muito sal no preparo dos alimentos fazem mal à saúde. O Ministério da Saúde publicou o “Guia Alimentar para a População Brasileira” e o livro “Alimentos Regionais Brasileiros”, para incentivar a prática de hábitos saudáveis. Vamos conferir o site www.saude.gov.br.
No Editorial, tomamos um susto com a “dinheirama apurada na Operação Lava Jato”, dados que foram informados no dia do “Descobrimento do Brasil”. 515 anos depois de “achado”, o país se perde num mar de corrupção. O importante é que haja uma luz no fim do túnel e que dessas cinzas, o “gigante” possa acordar mais fortalecido. Como bem disse o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouveia — “Pela primeira vez, os corruptores são punidos” e alerta: “mas sem que a conta seja repartida com o conjunto da sociedade”.
“A justiça e o papel higiênico” — o título de Alzimar Andrade chama a atenção para um texto que deixa o leitor de queixo caído. É de ler, reler e a cada leitura mais se espantar com as falcatruas. Em Impressões — “Procura-se: justiça. Onde?” — A pergunta fica à margem da incerteza, porque a resposta requer uma disposição mundial para a fraternidade. É uma tarefa que começa “dentro de cada um”. Mesmo que seja uma utopia, sigamos a “Linha do Tempo”. Quanto maior o passo para se alcançar o ideal, maior será o caminho a percorrer. A utopia é sempre uma luz no fim do túnel.
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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