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Um bom caneco de amor aquece a alma!
“Sabemos quem somos, afinal?” Com essa questão embarcamos na plataforma Light, nas reflexões de percurso – “Aliás: é preciso mesmo saber? “Identidade, orientação, expressão, sexo biológico” – na complexidade do tema, o embarque nos conduz ao infinito do que é ser humano. Não mais na modernidade líquida de Bauman, parece que chegamos a uma modernidade plural que vai se fixando na solidez da multiplicidade existencial.
A mente que se fecha para os novos formatos de relacionamentos tem dificuldades para apreciar o “Seven in bed”, de Louise Bourgeois; e também para entender que “se um é pouco, dois é bom, três é... trisal”. Indiferente a qualquer espanto ou resistência ao, para as relações “poliafetivas” existe até a oficialização em cartório e a primeira no Brasil foi efetivada em 2012.
Nas palavras de Kelly Cristine, “não é fácil quebrar paradigmas e desfazer estruturas simbólicas que se reafirmaram por séculos”. Entretanto, observando uma visão antropológica de Wecisley Ribeiro, “o romantismo edificou um cárcere afetivo e sexual” que tende a retrair e a resignar o comportamento dado como “normal” na sociedade.
O verbo classificar tem sido a tônica de todos os tempos, com tendência para ter seus dias contados. Ana Blue disserta, e bem, sobre “classificar pessoas em diversas caixas semânticas e sociais conforme o que vemos...”. No quesito “Aparício ou Aparecida”, o futuro pode vir acompanhado de uma interrogação, porque as concepções pessoais poderão divergir das “construções sociais”.
No que tange ao uso da moda, Marlon Portugal reafirma que a roupa não desestrutura a sexualidade, pois, “estilo está acima das classificações”. A bem da verdade, lancemos mão das palavras de João Clemente, de que o importante é “fazer da sua vida, no fim das contas, uma obra de arte”. No mais, como disse Chico Figueiredo, é “ousar e amar”!
Nada se perde e se passa em vão e nesse pensamento louvamos a memória de Jaburu que, a nosso entender, está feliz com o Diploma Heloneida Studart, conferido ao Gama pela Alerj. Estamos orgulhosos! Na contramão desse orgulho, está o caso do motoboy circulando em trecho da calçada da Rua Augusto Spinelli. Como anunciado por Massimo – “tem muita gente apostando na impunidade de seus atos”. E como tem!
Em A Voz do Rio, o “Pacotão” do governador em exercício, Francisco Dornelles, parece uma boa medida para amenizar a crise. Se o povo faz cortes, o governo tem que dar exemplo! E o frio veio com tudo, minha gente! Se na capital a temperatura caiu até 11 graus, nós aqui já viramos picolé!
Boas novas para o Terra Nova com a entrega das chaves de mais 260 apartamentos. Sejam todos bem-vindos à vida nova!
Em Radar, “O Brasil tem uma das populações mais satisfeitas com o ambiente de trabalho do mundo, segundo levantamento realizado pelo instituto Ipsos”. Talvez isso comprove o grito – “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...”.
E nós, que torcemos por um Brasil melhor, estamos na torcida pela solução dos entendimentos sobre a “contribuição rítmica” que gerou controvérsia na Escola Cecília Meireles.
No Editorial – “Em nome do futuro” é um apelo ao jovem, para que lhe seja estimulado o interesse pelo voto. “Para as autoridades, a apatia deve ser combatida com a força do voto, voltado principalmente, para as causas sociais”. Confiemos que isso seja possível com uma política competente, sem interesses individuais. Em A Voz dos Leitores, as vozes falam mais alto e uma coisa é certa – por mais que a luta feminina avance na conquista de seus ideais, o machismo ainda impera. Que pena!
Já que os namorados encontram criatividade na crise, Santo Antônio há de ter muitos casamentos pela frente. No tema de “Impressões”, uma verdadeira festa de conhecimentos sobre as festas juninas. “Tradição e modernidade se confundem num misto de entretenimento e fé religiosa”. Além do mais, é hora, sim, de um delicioso pedaço de bolo de fubá e um bom caneco de quentão. Para o frio, não tem coisa melhor!
![Elizabeth Souza Cruz Elizabeth Souza Cruz](https://acervo.avozdaserra.com.br/sites/default/files/styles/foto_do_perfil/public/colunistas/elizabeth-souza-cruz.jpg?itok=k9Z_KDTg)
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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