Todos nós somos jardineiros nem que seja no cultivo da rosa interior!

“As pessoas precisam ter prazer com as coisas simples”. Com o DJ-jardineiro, Luderites Macedo, pegamos o caminho do Caderno Z na simplicidade de um tema soberano que é falar de jardins. Festejando o dia 15 de dezembro dedicado a esses profissionais que se esmeram no cultivo das plantas, é importante lembrar que cada pessoa pode ter o seu cultivo, nem que seja em uma jardineira. “Conhecer os segredos da terra, cio da terra propícia estação” são os versos da canção que invocamos para que possamos entender melhor essa coisa de sentir “as espécies que gostam de sombra, de sol, local em que se adaptam melhor”, como destaca Luderites, que cuida dos jardins do Nova Friburgo Country Clube.
Muito honrada em fazer parte do Z, meu “horto Fê-lis” é resultado da infância, com os ensinamentos de vovó Mariana, que conversava com as plantas e pedia licença para podá-las. Esse entendimento entre o cuidador e as cuidadas é fundamental para o bom trabalho. Como apresentado aos leitores, plantei avencas na jardineira da janela da cozinha e elas, em vez de brotarem para cima, resolveram sair pelos buraquinhos de saída de água. Eu as intitulei de “filhas de José Régio”, as “transgressoras”, que seguem por onde querem ir. Respeitei. No meu “Reino dos Florais”, as plantas têm a soberania e são as verdadeiras rainhas do lar. Se com meus pais aprendi as grandezas do universo, com vovó aprendi que um quintal é parte especial do todo.
Para Nova Friburgo, que é polo de produção de flores do Estado do Rio, nada melhor do que o “Projeto Vamos Florir”, com a união de várias instituições a serviço da sustentabilidade e a preservação ambiental. E para deixar o “Z” com o entusiasmo de que a presente edição plantou amor no coração dos leitores, chamamos Wanderson Nogueira: “Olhar para além da janela é encontrar um universo cheio de galáxias. A galáxia dos ipês amarelos, dos jardins cheios de flores de várias cores e tantos outros canteiros...”.
De que modo eu devo organizar a continuidade da viagem literária? O leitor prefere que eu siga de boa, nas boas novas ou que comente os percalços primeiro? Já sei, venceu a maioria e vamos lá: os moradores de Mury pedem reformas das pontes. “A reforma da lavanderia da Maternidade custará R$ 177 mil”. Interditada há seis meses, o local espera o difícil “nascimento” da obra. Outro parto difícil de acontecer é a conclusão da reforma do lado norte da Estação Livre. O tumulto na Rua Sete de Setembro é insustentável e, sem trocadilho, transitar nas calçadas pelo lado da “Real” é surreal.
Seguindo com as boas novas agora, Marlon Moraes volta ao octógono e garante: “Estou vindo mais preparado do que nunca!”. Preparação física é tudo e a Prefeitura de Nova Friburgo vai instalar mais seis academias ao ar livre na cidade. Todo mundo em forma é a forma de um povo feliz! E ele conseguiu. Parabéns! A RJ-116 ganhou um sinal inteligente na altura do trevo do distrito de Mury com a Estrada Serramar. O saque imediato do FGTS tem lei sancionada que aumenta o limite da retirada para R$ 998 e quem já fez o saque de R$ 500 poderá complementar o valor com mais R$ 498. Ótima ajuda para realizar um sonho.
Em “Há 50 anos”, o governador Geremias de Mattos Fontes melhorava os vencimentos do funcionalismo estadual. Por falar em finanças, o Procon dá dicas para ajudar os consumidores com os gastos de fim de ano. Na falta de grana, o bom é adotar o sistema de que “o presente é a presença”. Em “Sociais”, Mária Ventura está linda fazendo aniversário. Com esse nome lindo e um astral bacana ela é um presente para todos nós.
Ninguém se assuste com a aprovação de remédios à base de maconha. O doutor Roberto Montechiari e a pedagoga Adriana Ouverney defendem a causa e, como a venda será restrita, nada será aleatoriamente no uso desses medicamentos. Terminam nesta terça-feira, 17, as inscrições para o Concurso de Fachadas. Ano que vem vou inserir meu jardim. Na categoria “imóvel residencial”, cá entre nós, tem um que é imbatível, um verdadeiro “modelo” de Natal. Encerrando o roteiro, em “Massimo”, Santo Agostinho nos orienta: “Na essência somos iguais, nas diferenças nos respeitamos”. Linda semana, pessoal!