Surpresas de viagem – Verde e amarelo, a combinação perfeita

domingo, 08 de junho de 2014

Inauguramos o sexto mês do ano e o Light acompanhou os eventos mais significativos. Curtimos o Carnaval, a Semana Santa, a Páscoa, o Dia das Mães, o Mês das Noivas, o aniversário de Nova Friburgo, entre outros temas interessantes. Não seria diferente nesta edição, pois está mais do que coerente abrir o mês de junho saudando o Dia dos Namorados, incorporando à data o coração verde e amarelo. (E a feijoada do Chico? Deu água na boca!) Tudo gostoso na Gastronomia, mas já peguei a dica do "Eu recomendo” e abri o livro "A civilização do espetáculo” e percebo que a cultura do passado transcendia o tempo, permanecendo viva, e a efemeridade de hoje apenas proporciona o momentâneo. Essa regra parece não combinar com futebol, pois fosse assim, o Brasil já teria esquecido a derrota de 1950. (Nem é bom pensar nisso agora). 

O Light verde amarelo é todo amor. Michael e Carol deixam um alento de que ter "opções” de torcida é uma boa forma para abrandar a tensão dos jogos. Pertencer ao mundo é ganho maior. A quem vai torcer apenas pelo Brasil, haja coração!  Para quem vai começar um relacionamento, online ou à moda tradicional, o bom é seguir as dicas do educador financeiro Reinaldo Domingos, mantendo vigilância quanto aos gastos além da conta com os presentes. O uso descontrolado do cartão de crédito pode sair mais caro ainda se o namoro fracassar e deixar dívidas. A felicidade de se estar apaixonado(a) é meio traiçoeira, pois como diz o ditado: consumidor feliz compra mais e nisso mora o perigo. Ana Blue teve infância feliz! No meu tempo, também se aprendia que a Copa era de quatro em quatro anos, se colava bandeirinha e as crianças, na vizinhança, chutavam bola e gritavam: Gol do Brasil!

A goleada de Vinicius Gastin continua dando o que ler. Enquanto a Taça Jules Rimet agita as pretensões do Mundial, o Corujão Esporte Clube enfrenta o Vargem Alta, tornando o domingo festivo em Stucky. Bom saber dos craques da casa! "Talento faz diferença”,  e tanto isso é verdade, que Vinicius assina o Ponto de Vista e prova que a unanimidade "preocupa”. E se "não há seleção favorita”, então, temos chance!

Passar pela Avenida Hans Gaiser, de agora em diante, requer uma reverência especial ao "capitão da indústria friburguense”. Com tanto empreendimento na cidade, Friburgo deve muito à inteligência desse homem que,  pela história apresentada, viveu também momentos de  infortúnio. Em Rememorando, lembrei-me de Rodolpho Abbud, que dizia com orgulho: "Eu nasci na Rua Sete!”. A foto é cheia de significados, a começar pelo trem e a carroça puxada por bois. Ainda no passado, Há 50 Anos trouxe uma coletânea de assuntos que aqueciam as fogueiras de junho de 1964. Entre tantas informações merecedoras de destaque, chamou atenção, entre os gêneros de primeira necessidade, "o preço da banha”. O fato lembrou-me um costume antigo de misturar banha com toucinho derretido e guardar em recipientes de barro, para uso culinário. 

Por falar em fogueira, o mês junino traz a festa de Santo Antônio, na Praça do Suspiro. Bom sinal, já que as obras efetuadas no local acontecem de forma intensa. A igreja é todo esplendor e renasceu, suplantando a tormenta de 2011. É isso que se espera para a cidade: - um constante renascimento! 

O momento "Copa do Mundo” concentra uma gama de energias positivas. Na corrente de que "tudo é um só coração”, que a decoração, que embeleza as ruas, as casas, as lojas possa decorar a alma de uma vibrante torcida para que o Brasil seja campeão, não apenas na competição mundial,  mas que vença o torneio de ser amado e festejado o tempo inteiro. Que permaneça o espírito verde e amarelo e o sentimento de brasilidade mantenha o Gigante acordado, em suas responsabilidades de ser o país dos sonhos de uma realidade feliz, no pódio da Justiça Social. 

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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