Quem viaja em A VOZ DA SERRA não perde o trem do conhecimento!

O Caderno Z não perde o calendário e nesta terça, 7 de agosto, festejamos o Dia Nacional do Documentário Brasileiro. Nos festejos há muitas razões para comemorar, pois “diretores friburguenses estão nas telas dos cinemas”. Colocar o “Dedo na Ferida” não é mais aquela coisa de tocar em melindres. Agora, sim, é o título de um documentário eleito o melhor no Festival do Rio 2017. Também pudera! Tem assinatura de Silvio Tendler. Contudo, os jovens cineastas da cidade estão desenvolvendo trabalhos edificantes e fazendo sucesso para além fronteiras. Foram produzidos curta-metragens “inspirados na história da imigração suíça” e os relatos de seus produtores são empolgantes. Muita gente boa pensando e trabalhando na magia da sétima arte.

Os depoimentos dos jovens sobre a participação no Festival Internacional de Films de Fribourg (Suíça) são enriquecedores e a experiência trouxe a todos mais vigor aos ideais de sempre fazer o melhor. Tanto que Daniel Soares, autor do documentário “Terroir” confessa – “Cada vez que eu assistia ao filme havia algo que eu queria mudar...”. Interessante é que em todos os relatos, os cineastas foram unânimes nos elogios ao Canton de Fribourg.  O Instituto Serrano de Economia Criativa (Isec) afirma que nossa cidade tem “as ferramentas para a consolidação da produção de conteúdo audiovisual”. Boas falas! Saindo do cinema para o automobilismo, Márcio Madeira conta coisas fabulosas em “Edições comemorativas”. Com texto sempre agradável, essas histórias de carros com exemplares reduzidos envolvem certo glamour e com a lenda do Passat GTi  fica até um achado poético – “nunca existiu, mas deixou saudade”. 

“O Desafio dos Gigantes” – O título da prova está bem apropriado, pois percorrer quase 60 quilômetros, no trajeto que os colonizadores suíços fizeram há 200 anos é mesmo para ter pódio e muita celebração. Vinicius Gastin nos deu todas as coordenadas da competição e não só aos primeiros colocados, mas a todos os participantes muitas honras e glórias pela coragem e resistência. 

“Nova Friburgo tem 152 mil eleitores aptos a votar em outubro”. Os números estão divulgados pelo Centro de Divulgação das Eleições do Tribunal Superior Eleitoral. Os dados são interessantes e 132 desses eleitores têm 100 anos ou mais. É ótima perspectiva, não tanto pela eleição, mas pela projeção de vida para o friburguense. Que no futuro essa lista de eleitores centenários possa estar ainda mais expressiva.  E por falar em futuro, a educação tem sido pauta de todas as promessas de campanhas eleitorais e em “Massimo”  uma boa máxima chinesa – “O professor abre a porta; você entra sozinho”. É o que sempre digo – estudar requer também muito esforço do aluno.

“A verdade é dura como o diamante e delicada como a flor do pessegueiro”. Essa pérola está em Pinçado da Internet. Alguém aí já viu um pessegueiro florido? É mesmo de uma delicadeza sem igual. A metáfora está certíssima! E David Massena, sempre brilhante, confessa agora, abertamente, na sua coluna, que se tornou “numa aventura instigante caçar os pinçados” para me instigar. Pois se eu fosse responder a David num recado musical, eu cantaria – “Pode vir quente que eu estou fervendo”! Amo esses pinçados e já sugeri que o colunista escreva um livro sobre o tema. 

“Há sempre possibilidades de intercâmbio com Nova Friburgo” – quem garante essa boa notícia é o presidente do “Conseil d´Etat, George Godel, de Fribourg, na Suíça.  Para ele, as portas estarão sempre abertas, até porque, no passado, um grande contingente deixou o país porque havia muita miséria no canton. Em suas palavras, Godel deixa a filosofia que podemos colocar em prática – “O importante é ter novas ideias e não ficar achando que o mundo parou. Se entre 100 ideias, uma vingar, já é uma vitória!”. Que seja mesmo essa a temática para mais 200 anos de uma Nova Friburgo cada vez mais nova. É isso aí, pessoal! Viajar em A VOZ DA SERRA é embarcar na primeira classe da informação e voltar com bagagem cheia de conhecimentos!