Para A VOZ DA SERRA, todo dia é Dia do Trabalho!

terça-feira, 01 de maio de 2018

Em termos de tecnologia, coisa alguma deverá mais nos surpreender. No tema do Caderno Z, desta vez vamos de drone. E nada haverá de espantoso quando o entregador de pizza não for aquele rapaz de motocicleta e capacete, chamando ao seu portão. Nem haverá espanto quando o jardineiro subir de elevador para as alturas de um prédio e cuidar dos jardins suspensos da nova era. Gestores de resíduos, de inovação, consultores de simplificação, entre outras, são as profissões do futuro. O Dia do Trabalho, celebrado neste 1º de maio, é provável que se transforme num dia de descanso, isento de preocupações porque a “moeda virtual” dará conta de cobrir todas as contas do trabalhador.

Sonhemos alto! O futuro é logo ali e se no passado as lutas foram à base de “sangue, suor e lágrimas”, pode ser que tenhamos novas gerações de trabalhadores felizes, porque estarão exercendo profissões que, acima de tudo, darão mais prazer do que trabalho. Enquanto aguardamos a chegada desse paraíso tecnológico, vamos enriquecer nossos conhecimentos com Ricardo Lengruber que disserta sobre ética, política e participação. Esse sonhado tempo da robótica, com máquinas cumprindo tarefas de gente grande, não pode estar isolado da consciência política de que individualidade e coletividade são vizinhas da boa formação de um povo.

Um cineminha pega bem e Leo Arturius anuncia para os próximos dias o famoso Festiva de Cannes, na concorrida disputa pela Palma de Ouro. Com tanta estrela da sétima arte, o evento promete iluminar o mundo. Acompanhar o trânsito das ideias em “Sobre Rodas”, acaba nos dando a reflexão de que a indústria automobilística é geradora de carros tão bem planejados que é preciso observar, “com outros olhos”, o formato dos veículos para entender melhor “o porquê de certas curvas e linhas”.

Bonito presente para os 200 anos de Nova Friburgo é o livro “Histórias de Pai Timuti”, uma homenagem póstuma ao inesquecível Hartmut Ernst Riedmaier. Tereza Malcher, presidente da Academia Friburguense de Letras, da qual Hartmut era membro, traduziu bem o saudoso escritor que nos deixou um rastro de luz sem igual: “Nosso Hart teve asas. Foi uma borboleta que pousou na literatura para escrever suas poesias, histórias e lendas. É uma esperança que está nos ombros de todos nós”. De borboleta, Hart virou estrela!

Vinicius Gastin nos trouxe uma página histórica sobre os 104 anos do Friburgo F.C. O que me fez lembrar Rodolpho Abbud que dizia: “Aqui se fazia trova em 1914”. E lembrava os versos: “Sou da equipe brava e forte do Friburgo triunfador, vou mostrar do sul ao norte, nosso ideal, nosso valor...”. Esses registros são importantes, pois, como dizia Jaburu, “Um povo sem história é um conjunto de ninguém”.

Mais um presente pelo bicentenário da cidade é a criação do Museu Diocesano de Arte Sacra. O presente envolve o acervo particular do bispo D. Edney Mattoso, a Diocese de Nova Friburgo, a prefeitura e a Fundação Dom João VI. O grandioso projeto contempla ainda a criação de uma “Escola-Oficina de Arte Sacra”. Há de ser uma bênção para Nova Friburgo.

Dia 3 de maio é aniversário de Antonio Fernando, o querido editorialista de A VOZ DA SERRA. Que o “radar” do seu destino registre sempre as melhores “impressões”. O clima é de festa e as cachaças da região conquistam prêmios em concurso mundial. Mas, não vamos nos exceder nas comemorações. Merece um brinde a notícia de que a nossa cidade está com “saldo positivo de empregos”. Embora eu ainda esteja desempregada, 532 postos de trabalho foram abertos aqui em 2018. Maravilha!

David! Hoje eu peço licença para inverter o Pinçado da internet, pois “quanto mais pessoas souberem que Zuenir Ventura receberá a Comenda Barão de Nova Friburgo, mais pessoas ficarão felizes. Afinal, em Massimo, o filósofo Confúncio garante que “a melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros”. Assim, eu penso na felicidade dos outros e os outros pensam na minha. Essa corrente, passada de mão em mão, pode gerar a tão sonhada felicidade global. Vamos tentar?

TAGS:
Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.