O Jornal A Voz da Serra é a colmeia da informação

O Jornal A Voz da Serra é a colmeia da informação – Sério e trabalhador!

Quando vi a capa do Caderno Z com uma baita colher de mel, pensei: - hoje eu vou me lambuzar nas doçuras literárias! Segui direto para a estação “matéria de capa”, e me dei conta de que não seria apenas uma viagem de sabores. Era muito mais – uma colmeia de conhecimentos! Alguém já havia pensado que as abelhas “existem no mundo há 20/40 milhões de anos? Será que já pensamos que as “abelhas não estão aí brincando”? Pelo dia 22 de maio, dedicado ao Apicultor, aprofundemos nossos estudos para que possamos entender que “abelha é bicho sério e trabalhador”.

Em “Impressões”, aprendemos que o mundo sem abelhas seria “uma catástrofe”. Assim, preservemos as abelhas para a nossa sobrevivência. Como instrução não falta no “Z”, vamos dar um pulo em “Sobre Rodas” e atravessar o texto de Márcio Madeira com muita atenção para, a partir de agora, refletirmos sobre a questão de atropelamento dos animais nas estradas da região. Todo cuidado será pouco.

Se muita gente ainda é do tempo que um aperto de mão selava as transações, quem não há de se surpreender com um “certificado digital”? Contudo, nada de espanto, porque essa modalidade de assinatura, “com natureza jurídica” é um dos benefícios que a Acianf oferece em seu posto de atendimento, na própria sede da entidade. Lindo texto de Ricardo Lengruber! – “Sem raiz não há vida que se sustente. Sem asas, não há vida que se eternize”. Bem se vê que o Caderno Z não está brincando em serviço!

Em se tratando de raiz, Leo Arturius, na entrevista com Ana Borges, demonstra a importância das raízes que se formam na infância. Ele conta que assistiu Rei Leão, por várias vezes, e descobriu Shakespeare. Não é de se admirar que Leo esteja inscrito na 70º edição do Festival de Cannes. Desejamos que o “Retorno” seja pleno de felicidade. Está provado que ser feliz é uma busca mais pela realização de um sonho do que propriamente pelo sucesso ou aquisição de poder. É o caso do projeto “Rota em Cria”, do casal que almeja percorrer o Brasil em 180 dias, morando, simplesmente, dentro de uma Kombi. Para ajudar ou conhecer o projeto é só dar uma “espiada” nas redes sociais.

Em “Massimo”, desta vez não temos o desafio das fotos, mas, em compensação, a linda foto de Regina Lo Bianco, estampada na coluna, parece ser um bom desafio – contemplar as belezas da cidade e fazer por onde conservá-las. O desafio é de todos nós, amantes de Nova Friburgo, afinal, como diz o ditado – quem ama cuida!

“Anilhas da Esperança” – a reportagem de Guilherme Alt apresenta um trabalho solidário, fantástico, de grupos que atuam juntando anéis de latinhas para trocar por cadeiras de rodas e “presentear pessoas necessitadas”. Imaginem juntar 460 mil lacres para trocar por uma cadeira? É muita perseverança e abnegação, qualidades que não faltam ao Bloco da Jurema e ao Rotaract Club Nova Friburgo. Fatos assim nos fazem acreditar que o mundo ainda tem jeito.  É de se tirar o chapéu e aplaudir de pé.

“Homem qualquer um nasce, mas varão não!” – Nessa manchete de “Há 50 Anos” vale refletir que na atualidade o termo varão teria pouca utilidade já que as virtudes andam muito escassas, principalmente no cenário político das corrupções. Falando nisso, o “Editorial” é a cara do país, quando “a política se tornou um caso de polícia” – e, diga-se de passagem – de Polícia Federal. Será que a Lava Jato vai dar conta de lavar o mar de lama que assola o Brasil? Sei não! No fim das contas, o povo vai pagar a conta. A charge de Silvério, na capa do jornal, diz tudo com todas as letras!

Parece que Wanderson Nogueira, em Observatório, disse tudo – “O absurdo virou normal”, pois “enquanto os grandes se caçam, o povo é caçado em sua ingênua inocência”. Mais uma vez eu digo, em minha inocência poética – Sei não! Entretanto, não percamos a esperança, porque se a justiça não perdeu a honra, ela tarda, mas não falha. Vamos seguir David Massena, em Pinçado da Internet – “Se fizer chuva lá fora, que faça Sol na sua alma”. Não há melhor receita para enfrentar os nossos temporais.