No ano do cão, muita sorte para Nova Friburgo!

Agora é a vez dos cães entrarem em cena no Caderno Z. Afinal, 2018 é o ano do cão, segundo o horóscopo chinês, e o que seria de nós sem esses amigos de todas as horas? Garanto que se Ana Borges entrevistasse a minha Nara Leão, não sobraria nem o bloco de anotações. Mas agora já estou conformada, pois aprendi que é normal que eles destruam tudo, pois isso “está na genética”. A entrevista com um cão imaginário trouxe luz para ampliar nosso amor - “Dormir de barriga pra cima, perseguir o rabo, ficar com o pelo arrepiado” são práticas rotineiras e apaixonantes.

Basta ler os depoimentos e concordar – “o convívio com um cão melhora a vida da gente”. Alguns desses peludos são meus conhecidos. O Fred, de Dalva Ventura e o Toy, de Chico Figueiredo, são duas estrelas que, volta e meia, brilham no Facebook, despertando afetuosos comentários dos internautas. São muitas curiosidades caninas, mas uma delas é bem sugestiva, pois a boca de um cão “tem menos bactérias e germes do que a boca de um humano”. E tem gente com nojo das lambidas imprevisíveis.

Depois dessa, é melhor que muita gente se redima de seus não me toques. Aliás, sobre esse redimir, vida após vida, Leo Arturius nos traz o lançamento da Netflix, a série Altered Carbon. A trama realça o futuro, quando o ser humano poderá se perpetuar, tendo o cérebro armazenado em um disco, transferível para outro corpo. Um bom tema para reflexão. Sair do “Z” não é fácil, requer vitalidade mental para repensar a vida. Contudo, na “Sopa de letrinhas”, em Sobre Rodas, as siglas traduzem especialidades dos automóveis e o professor Madeira sempre inova e nos renova.

Salve os 155 anos de nossa Real Banda Euterpe Friburguense. Temos motivos de sobra para festejar cada aniversário com muito empenho, pelo passado de luz que ilumina o presente, garantindo um futuro cada vez mais brilhante. Neste ano do bicentenário de Nova Friburgo, coisa alguma pode passar em branco e até o esporte entra em ação com ações relevantes, como destaca o secretário municipal de Esportes, Waldemir Veloso.

Muita coisa em andamento com o olhar voltado para os 200 anos da cidade a serem celebrados em maio. Uma delas é o documentário “Nova Friburgo por trás dos balcões”, uma parceria do Colégio Anchieta e do Grupo Memória, Identidade e Espaço. O trabalho envolve outros parceiros e como ressalta Jane Ayrão, “somos um mutirão que está se empenhando muito para que tudo dê certo”. Ao que tudo indica, já deu tudo certo.

Em maio, Nova Friburgo receberá uma delegação de 150 suíços para os festejos do bicentenário. O embaixador Andrea Semadeni ressaltou a importância dos laços entre o Canton de Fribourg e a nossa cidade. “Além de resgatar o passado, temos que olhar para o futuro...”. As perspectivas são boas, não somente pela data em si dos 200 anos, mas, em especial, pelo muito “do que está por vir”, garante Semadeni.

“Treze amigas e um armário viajante”. Essa foi a chave que abriu a ideia para a criação do “Câmbio da Clarissa”. Uma iniciativa pra lá de sustentável, que tem como ponto de partida a troca de roupas entre amigos, evitando o consumo desenfreado. Nesses tempos de crise, a dica não tem preço. Vale uma revisada no armário.

Em “Há 50 Anos”, o então governador Geremias de Mattos Fontes era alvo de críticas e de impopularidade pelo fato de proteger “certos políticos e auxiliares seus, acobertando-os de falhas graves e de incapacidades administrativas...”. Por incrível que pareça, a política segue do mesmo modo e, provavelmente, pior ainda.

David Massena, em Pinçado da internet, vem ilustrar nossa viagem em alto estilo: “Se der errado, a gente dá um jeito. Se bagunçar, a gente arruma. E se acabar, a gente recomeça”. Como bem disse Wanderson Nogueira em seu Observatório, “a equação escolha não tem uma fórmula única e o seu resultado não é o mesmo para todos...”. O essencial é que entre escolhas e naufrágios, o mar da existência tem no recomeço, seu melhor bote salva-vidas. Mergulhar, de corpo e alma, nos desafios é a grande chance para os sonhos!